SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

23 julho 2006

A CABEÇADA DA FENAJ. MAIS UMA

SINDICALISMO ENTRE AMIGOS
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Por Alberto Dines em 18/7/2006
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Zidane tinha um motivo para derrubar o italiano Materazzi com a cabeçada que certamente entrará para a história. Foi ofendido, revidou. Sabia que seria expulso, não reclamou.
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A cabeçada da Fenaj não tem justificativas nem desculpas. A ressurreição da proposta para a criação do Conselho Federal de Jornalistas não tem qualquer atenuante. É cabeçada de cabeçudos. Ao ignorar o repúdio nacional ao projeto anterior, a Fenaj apresenta-se à sociedade brasileira como um ente obsessivo, comandado pela vocação suicida, incapaz de revisões e autocríticas.
É verdade que a Fenaj acatou parcialmente uma sugestão deste Observatório no sentido de mudar o nome de seu coquetel Molotov, do então Conselho Federal de Jornalismo para Conselho Federal de Jornalistas. Mas cedeu à tentação autoritária ao adotar uma fórmula nitidamente corporativa e política. Prova disso é a opção bolchevique e hegemônica na pia batismal: Conselho Federal dos Jornalistas.
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Território livre
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A catastrófica reincidência retira os jornalistas da vanguarda da sociedade civil e os coloca na retaguarda, a reboque de interesses grupais, típicos de corriolas. Preocupados apenas com uma reserva do mercado profissional e inteiramente desatentos aos fantásticos desafios que se abrem diante das novas tecnologias, os camaradas da Fenaj dão o empurrão definitivo para que o jornalismo brasileiro esqueça seu glorioso passado e converta-se num afluente das assessorias de imprensa.
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Nada contra as assessorias de imprensa, ao contrário: ajudam empresas e governos a se comunicar com a sociedade. Neste sentido são indispensáveis. Mas o verdadeiro jornalismo transcende à mera comunicação; a função do jornalismo hoje é ajudar o desnorteado cidadão contemporâneo a pensar, formar juízos e assim escapar do rolo compressor da comunicação massificada, deletéria, frívola, desumana. E geralmente capciosa.
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A Fenaj alega que ao percorrer todas as instâncias legislativas submeteu seu projeto a um debate prévio. Mas este Congresso Nacional brasileiro representa o país real, o país da decência, ou apenas o país dos Severinos Cavalcantis, dos mensaleiros, dos sanguessugas e dos parlamentares-concessionários de emissoras de rádio e TV? O Congresso hoje é território livre dos lobistas e dos assessores. Os "representantes do povo" que endossaram e aprovaram o novo figurino do CFJ representam apenas os seus próprios interesses e os de suas facções.
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Despreocupação patronal
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A Fenaj está tergiversando, sua argumentação beira a desfaçatez. É inconcebível que um grupo que fala em nome dos operadores do Quarto Poder tente se apresentar como defensor da qualidade do nosso jornalismo através deste minúsculo fóssil.
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Não é o presidente da República quem deve vetar o esdrúxulo estatuto, é a própria Fenaj. Para recuperar um mínimo de credibilidade, para proteger-se e proteger o chefe da nação da pecha de autoritário que carrega desde o momento que endossou o abortado rascunho do CFJ.
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O feroz bombardeio da grande imprensa contra o projeto pode ser visto como injusto, exagerado, mas não descabido. Os "patrões" não são os únicos revoltados com a regulamentação. Os jornalistas também não a engoliram. Também os assessores de imprensa.
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A Fenaj não percebeu que com seus delírios revolucionários confere legitimidade às ANJ, Abert & Cia. A maioria dos empresários e empresas de jornalismo do país não está minimamente interessada em melhorar os procedimentos e padrões da imprensa brasileira. Nem melhorar o nível informativo e cultural da nossa sociedade.
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Graças à Fenaj conseguem se apresentar como anjos do bem.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Trocando em miúdos, vem aí a nova Lei da Mordaça... (Bianca)

12:39 AM  

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