SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

27 junho 2007

Sobre Soros e o Capitalismo



Semana passada, quando assisti a entrevista do bilionário George Soros no programa da TV Cultura "Roda Viva", um ninho de águias vermelhas, a começar pelo seu apresentador, Paulo Markun – disse para mim mesmo: "Aí tem coisa". Para quem não sabe, Soros é um bilionário americano nascido na Hungria que fez fortuna especulando na Bolsa de New York, um capitalista esperto que joga no contrapé da intervenção do governo (burguês) na área econômica. Ao lado das fundações Ford e Rockefellar, Soros é, hoje, um dos maiores financiadores do esquerdismo internacional para desestabilizar a democracia conservadora norte-americana.
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Com efeito, em seu discurso para uma platéia esquerdista em estado de êxtase, o especulador revelou-se em toda sua picardia. Soros - afortunado pela exploração malandra das brechas normativas criadas pelos bancos centrais – se mostrou, como era óbvio, "favorável ao intervencionismo governamental" para se chegar a um ponto de equilíbrio contra aquilo que considera a "ação egoísta" do capital voltado para o lucro (ou seja, contra si próprio). Por ato de pura malicia, o especulador admite o controle do capital pela burocracia estatal para, no seu proselitismo mendaz, obter mais lucro explorando os "marcos regulatórios" que espoliam o empresário capitalista.
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Desde logo é bom ressaltar que há nos Estados Unidos bandos de bilionários farisaicos que consideram mais rendoso fazer negócios com governos autoritários do que com os agentes do mercado, estes, como sempre, sujeitos à competitividade e riscos. Na prática diabólica, os Soros e Rockefellers da vida acham mais seguro, hoje, negociar com os governos de economia centralizada. Daí financiarem a histeria anti-americana (sede do capitalismo) com o derrame de rios de dinheiro canalizados para os cofres das Ongs que financiam dia e noite bolsas de estudos e "pesquisas" favoráveis à destruição da sociedade de mercado e a propaganda socialista.
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(De passagem, só para ilustrar o relacionamento tantas vezes sonegado, Lenin, com o objetivo de sedimentar a falida "revolução proletária", contraiu pesados empréstimos junto a bancos norte-americanos, vindo a pagá-los regiamente, com juros elevados e nas datas aprazadas – o mesmo ocorrendo, mais tarde, com o sanguinário Fidel Castro e o genocida Mao).
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Contraditoriamente, no "Roda Viva", Soros, sempre favorável às normas estatizantes "reguladoras do mercado", enaltece com freqüência os méritos da "sociedade aberta" examinada por Karl Popper, um devotado filósofo nascido em Viena na época do império austro-húngaro, que considerava Marx um moralista vulgar, pseudocientista social cuja teoria econômica não resistia ao menor peteleco.
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No seu livro clássico "A sociedade aberta e seus inimigos", Popper considera o socialismo de Estado uma forma de tirania. Nos dois volumes que compõem a obra, o pensador húngaro enfatiza a importância de se manter intacta a interdependência entre liberdade e o conhecimento, coisa só possível nas sociedades não-totalitárias. Para Popper, a liberdade humana em toda sua abrangência só é possível nas democracias baseadas na prática do livre mercado, que representa a ordem social mais justa dentro de um mundo marcado pela injustiça e desigualdades.
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O especulador Soros, ao admitir a ação reguladora do Estado sobre o mercado está, como tantos outros, mistificando em causa própria, pois sabe muito bem que se deve ao capitalismo quase tudo que permeia a civilização moderna. Pois ele não se formou a partir da vontade de teóricos iluminados, mas pela construção árdua, anônima e diária de milhões de indivíduos laborando na tessitura de suas infindáveis relações econômicas. Nem mesmo Marx contesta que a humanidade chegou ao patamar em que vive graças à acumulação capitalista. Sem ela, o ser humano estaria vivendo nas cavernas, sem condições de investir na criação das ferramentas para o desenvolvimento industrial e tecnológico que levaram o homem à máquina a vapor, trem, telefone, automóvel, avião, computador, laser, coquetéis contra a aids e o diabo a quatro.
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Hoje, até o mais cretino "engenheiro social" percebe que só o capitalismo sabe produzir riqueza e desenvolvimento. Pois o controle da economia planejada pelo governo e sua burocracia não substitui a ação plural e a complexidade do mercado na formação dos preços, indicativos, na "sociedade aberta", da diversificação da produção e do consumo – o que explica, na prática, o melhor desempenho econômico e a maior produtividade do capitalismo.
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E se o sujeito não for um trapaceiro completo, não ignora que a URSS de Lenin, Stalin, Kruschev e Leonid Brejnev, e a China do degenerado Mao (com a sua "Revolução Cultural" e o seu "Grande Salto Para Frente") só escaparam da fome endêmica e epidêmica pela generosa ajuda material dos Estados Unidos.
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Claro, o capitalismo não é perfeito (e George Soros, o financiador das elites esquerdistas, é um exemplo). Suas deformidades são enormes, avassaladoras, mas ele sempre pode ser aperfeiçoado, a partir de sua ética de reconhecimento ao mérito, ao trabalho e a capacidade de invenção que mobiliza o indivíduo especialmente empenhado na busca do lucro e da acumulação.
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O contrário disso é a hipócrita sociedade estatizante em vigência no Brasil, a espoliar a riqueza criada pelo empresário e trabalhador, voltada para o privilégio de uma elite política e burocrática crudelíssima que, a pretexto de "agir" na construção de uma "sociedade mais justa", se locupleta com altos salários, mordomias e fraudes de toda ordem – e que faz de país, hoje, uma experiência social e humana lastimável e o exemplo da mais perfeita esculhambação jamais imaginada sobre a face da terra.
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por Ipojuca Pontes

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