SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

20 dezembro 2006

Governo Lula II: De onde vem tanta popularidade?

20.12, 17h50
por Paulo G. M. de Moura, cientista político

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A pesquisa Datafolha avaliando a percepção da opinião pública sobre o governo nesse momento, revelou números sorridentes para Lula. O índice de aprovação do presidente atingiu a marca dos 52%, o maior de um presidente da República desde que o Datafolha começou a fazer pesquisas de avaliação do governo Federal, em 1990. A pesquisa revela, também, que 35% dos entrevistados consideram Lula o melhor presidente que o Brasil já teve. Finalmente, o Datafolha mostra, ainda, que as expectativas dos brasileiros em relação ao desempenho da economia são otimistas.
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Lula, sob essas circunstâncias, vive sua segunda “lua de mel” com a opinião pública. No jargão político essa expressão define o período de bonança normalmente experimentado pelos mandatários de postos executivos recém eleitos, embalado pelo resultado da eleição, quando o desejo pragmático da população de que o novo governo dê certo, em seu (da população) próprio benefício, costuma turbinar estatísticas das pesquisas de opinião em favor do governante recém ungido pelas urnas.
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O presidente FHC, com 35% de aprovação no período equivalente não se beneficiou desse efeito nas mesmas proporções de Lula. Por quê? Creio que pelo menos por duas razões co-relacionadas. A primeira delas foi a desvalorização do Real logo após a reeleição. Com essa medida todo o ganho de renda que a população havia recebido em função da estabilização da moeda e da equiparação do Real ao dólar se converteu em perda acentuada e repentina.
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Essa medida foi necessária em função de o ex-presidente ter trocado o compromisso com a reforma do Estado pela batalha pela aprovação da emenda da reeleição. O argumento de FHC para pedir a aprovação da reeleição, era de que ele precisaria de mais um mandato para completar seu trabalho e fazer o país voltar a gerar empregos.
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O presidente sofreu enorme desgaste de imagem ao envolver-se na barganha da reeleição, cuja emenda tramitou lentamente desde agosto de 1995 até ser aprovada em dezembro de 1997. Reelegeu-se, mas não teve força política para avançar na agenda da mão das reformas, pois, a reforma do Estado é que pode, efetivamente, garantir o tão desejado desenvolvimento sustentado da economia brasileira.
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Em 1994, FHC se elegeu em primeiro turno ao acabar a inflação. Em 1998, usando a confiança adquirida com a estabilização da moeda, FHC prometeu que traria empregos. Não os trouxe devido aos impasses que criou para si mesmo com medidas compensatórias de caráter recessivo, necessárias à preservação da estabilidade sem a reforma do Estado. A volta dos empregos com o aumento das exportações demorou, e terminou beneficiando Lula. Na prática, ficou a sensação das pessoas de que FHC não cumpriu a expectativa gerada. Resultado: não elegeu Serra e terminou com sua popularidade em baixa.
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E Lula? Sem entrar no mérito da qualidade das políticas públicas do governo, o fato é que, na percepção da opinião pública, Lula está cumprindo a expectativa que gerou ao longo de 25 anos de oposição. A de que, se eleito, seria um presidente que, finalmente, daria prioridade ao social. Lula fez isso por duas vias. Por um lado, através da manutenção da estabilidade econômica e da recuperação parcial do poder de compra da população pela via da valorização do Real, ainda que com crescimento econômico medíocre. Por outro lado, distribuindo dinheiro para os pobres.
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Sob esse ponto de vista, portanto, mantendo essas duas balizas em vigor (Real valorizado e distribuição de dinheiro aos pobres), a perspectiva de que Lula mantenha seus índices de popularidade em alta são grandes, desde que nenhum escândalo atinja sua pessoa, diretamente. No primeiro mandato ele conseguiu, ajudado por Roberto Jefferson e pela covardia de oposição de rabo preso.
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Mas, essa é apenas uma das dimensões sobre o novo mandato de Lula a levar-se em consideração para projetar-se seu segundo mandato. A preservação dos índices de popularidade do presidente, no comando de um governo marcado por escândalos de corrupção, não é garantia de que o padrão desastroso da condução política do primeiro mandato será sanado, mesmo com a prioridade dada por Lula à aliança com o PMDB.
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O novo governo ainda nem instalou. Seus novos inquilinos ainda não tiveram tempo e oportunidade de dar vazão aos novos escândalos, que virão.
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Não há razão para crer-se que o que se viu no primeiro mandato de Lula não vá se repetir agora, talvez em maior proporção. Afinal, os parlamentares envolvidos em escândalos se autoperdoaram e querem aumento de 91% dos salários; os eleitores avalizaram a roubalheira nas urnas e elegeram grande bancada do PT (da qual fazem parte Palocci e Genoino, dentre outros), e reelegeram vários mensaleiros e sanguessugas. Operando dentro ou fora do governo, como fazem Zé Dirceu e Severino Cavalcanti, os atores desse esquemão continuam vivos e ativos. É só esperar para ver.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Uma frase antiga, que se justifica na atual situação do país: "Cada povo tem o governo que merece."

(Bianca)

1:09 AM  

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