SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

05 dezembro 2006

Modelo Esgotado


05.12, 15h26
por Ives Gandra Martins, no Jornal do Brasil

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Nos três últimos mandatos (dois de Fernando Henrique e um de Lula), a economia do Brasil cresceu menos que a do mundo inteiro, segundo estudo revelado por Vinicius Torres Freire e elaborado pela Febraban. Mais do que isto, todos os anos o percentual de seu crescimento também decresceu. Foi 70% do crescimento global, no primeiro mandato de FH (1995-1998), de 60%, no segundo (1999-2002), e será de 56% no primeiro mandato de Lula (2003-2006).
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Lula exibe, pois, a pior performance dos três períodos, sem grandes possibilidades de melhorar seu desempenho futuro, segundo o Ipea (órgão do governo federal) que prevê que o Brasil, com o atual modelo, só começará a crescer 5% ao ano em 2017, ou seja, daqui a três mandatos presidenciais.
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O trunfo maior do presidente Lula - de resto, o que lhe garantiu a reeleição - ou seja, o Bolsa Família, foi duramente criticado pela CNBB, que o considera um programa de primário assistencialismo, que não promove o homem, mas desestimula sua luta por uma auto-realização através do estudo e do trabalho, que promovem a inserção na sociedade. Embora de maior espectro, o programa Bolsa Família, herdeiro da Bolsa Escola de Fernando Henrique, tem menor qualidade que o anterior, o qual condicionava o usufruto do estímulo a que o beneficiário mantivesse os filhos na escola, vislumbrando o semear de um futuro melhor.
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Por outro lado, as benesses eleitorais previdenciárias e salariais - justas, do ponto de vista da promoção humana - não foram acompanhadas de redução das monumentais despesas oficiais causadas por uma máquina administrativa esclerosadíssima, com denso impacto nas contas públicas das demais entidades federativas (Estados, Distrito Federal e municípios). E a máquina burocrática continuou mais ineficiente e mais inchada que nos governos passados, com o que o verdadeiro "nó górdio" do modelo não foi nem desatado, nem cortado.
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Para sustentar tal modelo exaurido, foi, o governo federal, obrigado a manter a escandalosa carga tributária - a maior do mundo na relação "PIB e qualidade de serviços públicos prestados" - única forma de obter recursos para sustentar as ciclópicas necessidades da máquina, e juros atrativos para não perder investimentos.
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O sucesso da balança comercial positiva e do aumento das exportações foi devido ao boom econômico mundial. Ainda assim, o país exportou em torno de US$ 130 bilhões este ano, e o México, com 3/5 de nossa população, exportou US$ 260 bilhões!
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Os saldos positivos da balança comercial, que porporcionaram reserva na casa dos US$ 75 bilhões, todavia, supervalorizaram o real, gerando descompetitividade empresarial e perda de investimentos. O Brasil perdeu 17% dos investimentos, em ano no qual houve crescimento médio de investimentos na ordem de 29%.
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Tudo isto está a demonstrar que o modelo se exauriu. Há necessidade de um novo modelo, que, a meu ver, só poderá começar com uma dramática compactação da máquina, através de um sério programa de desburocratização, pois o país se tornou modelo da ineficiência oficial.
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Para isto, terá, o presidente Lula, que administrar o açodamento de seu partido político e dos aliados que buscam, com incrível sanha, apoleirarem-se no novo governo mediante a distribuição de cargos, funções e benesses.
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Que o presidente seja presidente do Brasil e não apenas um usufrutuário do poder.
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País é menos competitivo do que rivais emergentes
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05.12, 10h28
Valor Econômico
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O ranking "Painel de Competitividade 2006", divulgado pela Câmara Americana de Comércio (Amcham), mostrou que o Brasil continua na última colocação entre os principais competidores no mercado global (Rússia, México, China e Índia). Das 24 variáveis analisadas, o país manteve desempenho igual ao do ano passado: cinco avaliações positivas, nove intermediárias e dez negativas.
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A China lidera o ranking, com 13 avaliações positivas, 5 intermediárias e 5 negativas, seguida por Índia, Rússia, México e Brasil. José Fernando Mattos, presidente do Movimento Brasil Competitivo (MBC), que participou da preparação do estudo, informou que China e Índia tiveram apenas 23 variáveis analisadas.
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No caso do Brasil, houve melhora nas avaliações sobre funcionamento da Justiça e leis trabalhistas em relação ao estudo anterior. Entretanto, o país piorou nos quesitos juros, tempo para abertura de empresa, alfândega, infra-estrutura e transparência política. Mattos afirmou que o país está melhorando, porém continua na última posição em razão da evolução mais dinâmica dos concorrentes.
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O ranking analisa desempenhos de Rússia, Índia, China e México. A pesquisa leva em conta legislação, percepção da corrupção e desempenho da economia, entre outros indicadores dos cinco países, considerados os principais emergentes, com potencial para impulsionar a economia mundial nas próximas décadas e ultrapassar, até 2050, o G 6 (EUA, UE, Japão, Austrália, Brasil e Índia).
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O desempenho insatisfatório do Brasil se deve aos elevados custos fiscais, institucionais e operacionais, aponta o levantamento da Amcham feito em parceria com o Movimento Brasil Competitivo. O risco soberano é um dos quesitos em que o país piorou. O risco Brasil, apesar de apresentar tendência declinante desde 2000, continua em patamar elevado, o pior entre os competidores. Esse indicador mede a capacidade de um país honrar seus compromissos financeiros. Assim, quando é alto, impõe a necessidade de altas taxas de juros para atrair investimentos.
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O estudo destaca que, no caso do funcionamento da Justiça, o desempenho do Brasil não foi aprimorado por mérito próprio, mas porque a situação na Índia se agravou. Já no caso das leis trabalhistas, indicador que mede a dificuldade dos empresários para contratar e demitir funcionários, o país registrou melhora frente aos concorrentes diretos e em relação ao restante do mundo, mas ainda ocupa a 103ª posição no ranking global, que avalia 175 economias.