SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

17 outubro 2006

A HERANÇA BENDITA QUE LULA ESCONDE

Quem quiser avaliar os feitos econômicos do atual governo e compará-los com o de seu antecessor - um exercício que parece deliciar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva - deve olhar, antes de mais nada, para as condições mundiais e regionais. Se a economia brasileira crescer 3,5% neste ano, terá acumulado em quatro anos uma expansão de 11,6%. Terá crescido em média, portanto, modestíssimos 2,8% ao ano. No mesmo período, a produção mundial terá aumentado robustos 4,8% ao ano, enquanto a América Latina terá avançado ao ritmo anual médio de 4,2% - um desempenho raramente observado na região. Foi desperdiçada uma fase de oportunidades excepcionais. Nos oito anos anteriores, a economia brasileira cresceu em média 2,3% ao ano - mas a expansão mundial, afetada por violentas crises financeiras, não passou da média anual de 3,6%. O crescimento latino-americano ficou em 1,5% ao ano. Antes de ser atingida pela crise cambial de janeiro de 1999, a economia brasileira atravessou as crises do México, em 1995, do Leste da Ásia, em 1997, e da Rússia, em 1998. Mas o pequeno crescimento do período foi compensado pelas mais ambiciosas reformas realizadas em décadas, sem as quais teria sido impossível domar a inflação e reorganizar a economia nacional - premissas que, respeitadas por Lula, resultaram nos poucos êxitos de seu governo.
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Já a gestão petista ocorreu numa fase de bonança internacional e com dinheiro de sobra nos mercados, condições que o governo Lula deixou passar quase sem proveito para o Brasil, apesar de ter recebido como "herança bendita" uma base institucional amplamente modernizada.
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Qualquer pessoa capaz de uma comparação honesta poderia contentar-se com esses dados. Mas há muitos mais. O presidente Lula costuma dizer que encontrou o Brasil quebrado e imerso na inflação e que precisou reerguê-lo. Mas a crise de 2002, como sabe qualquer pessoa razoavelmente informada, foi conseqüência das tolices de um partido que defendia o calote da dívida pública e outras irresponsabilidades. O Executivo e o Banco Central só puderam vencer a crise, a partir de 2003, porque herdaram instrumentos monetários e cambiais forjados na gestão anterior. A maior parte dos preços havia sido desindexada - contra a resistência do PT. A política monetária havia sido restaurada, graças ao saneamento e venda dos bancos estaduais, as metas de inflação estavam implantadas, o câmbio era flexível e já funcionava o sistema de metas fiscais - tudo isso também a despeito da oposição do PT.
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O ministro Antonio Palocci, que sustentou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, contra a opinião do PT e de vários conselheiros presidenciais, reconheceu mais de uma vez a importância do que fora realizado nos anos 90, sem o que não poderia ter tido o êxito que teve em sua política macroeconômica. O presidente Lula nunca teve grandeza para isso.
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A diversificação de mercados, outro ponto ressaltado pelo presidente em seus surtos de auto-elogio, também não é novidade. Há décadas o Brasil comercia com países de todas as partes do mundo. Essa característica acentuou-se nos anos 90 e isso é mostrado pelas séries históricas. Além disso, a expansão das exportações, como mostra um estudo da Funcex, já havia começado antes do governo petista. Em 2002 a China já era um dos maiores parceiros comerciais do Brasil e o comércio com Índia e Rússia já estava em expansão.
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A decantada auto-suficiência em petróleo também não resultou da ação deste governo, mas de um processo iniciado há décadas e acelerado a partir dos anos 70, com a exploração da plataforma marítima.
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As privatizações que o presidente-candidato condena envolveram empresas que o setor privado administrou com uma eficiência que o Estado nunca demonstrou, como mostram os resultados da Vale do Rio Doce, das usinas siderúrgicas e das teles.
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Quanto à melhora das condições de consumo, tem resultado em grande parte da expansão da oferta de alimentos, permitida pela modernização do agronegócio - grandes, médios e pequenos produtores de verdade, tratados como inimigos pelo governo petista.
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Estes são alguns fatos que o presidente procura esconder, para não ter de admitir que as políticas sociais que lhe renderam a liderança na disputa eleitoral não teriam sido possíveis sem a herança bendita de FHC.