FMI adverte: Brasil deve ter crescimento “anêmico”
A diretora do departamento fiscal do FMI (Fundo Monetário Internacional), Tereza Ter-Minassian, adverte que o Brasil está condenado a ter um crescimento anêmico, caso não implemente reformas estruturais. “O Brasil está em um momento de decisão. A manutenção do equilíbrio macroeconômico e reformas estruturais permitirão um crescimento sustentável. A falta de reformas condenaria o país a taxas de crescimento anêmicas e a cobrança social”, disse ela.
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Entre as reformas sugeridas por Tereza está a unificação da cobrança dos impostos estaduais, para evitar a guerra fiscal, e o aumento da DRU (Desvinculação das Receitas da União), hoje em 20% do orçamento. A diretora do departamento fiscal do FMI aconselha ainda a melhora da qualidade dos gastos sociais.
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IBGE confirma desempenho ruim da economia
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No terceiro trimestre de 2006, o PIB a preços de mercado cresceu apenas 0,5% em relação ao segundo trimestre, na série com ajuste sazonal. Dentre os setores que compõem o PIB, a Agropecuária obteve o melhor desempenho, com crescimento de 1,1%, seguida pela Indústria (0,6%), enquanto o setor de Serviços registrou uma variação de 0,4%.
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Em relação aos componentes da demanda, destaca-se o aumento de 2,5% na Formação Bruta de Capital Fixo, após um trimestre de variação de -0,2% (segundo trimestre contra o primeiro trimestre de 2006). Além disso, considerando a demanda interna, o Consumo das Famílias continuou, pelo décimo terceiro trimestre consecutivo, apresentando uma variação positiva (0,5%).
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Já o Consumo do Governo registrou estabilidade (0,1%). No setor externo, as Exportações e as Importações de Bens e Serviços voltaram crescer neste tipo de comparação (8,6% e 8,5%, respectivamente).
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O PIB a preços de mercado elevou-se em 3,2% no terceiro trimestre de 2006, em relação a igual período de 2005. O Valor Adicionado a preços básicos aumentou 3,1% e os Impostos sobre Produtos, cresceram 4,1%, principalmente devido ao desempenho das Importações de Bens e Serviços que provocaram um aumento no volume do Imposto sobre Importação.
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De janeiro a setembro de 2006, o PIB cresceu 2,5% em relação à igual período de 2005. Na mesma comparação, Indústria, Agropecuária e Serviços cresceram 2,7%, 2,5% e 2,3%, respectivamente.
1 Comments:
CIRCULO VICIOSO(POBREZA e ESTAGNAÇÃO)
O Brasil nunca conseguirá eliminar a desigualdade social apenas com programas assistencialistas.
Se ao menos tivessemos um crescimento de forma contínua na economia, esses programas de transferência de renda poderia alterar o quadro de desigualdade de maneira substancial.
Mas o que constatamos na realidade, são estes programas de assistencialismo serem tratados como prioridade na área social e arma eleitoreira...fartamente utilizada por Lula e petistas oportunistas.
Prioridade e importante mesmo, são os programas que dêem cidadania ao povo, como é o caso da saúde e educação...um trabalho sério e honesto, que o PT tem dificuldade para gerir, devido à incompetência e desonestidade nata.
Definitivamente a política econômica do governo "petista e ético", não tem compromisso com o crescimento econômico.Vão levando...brincando de governar!!! E como brincam!
(umbusdman)
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