SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

06 dezembro 2006

Valerioduto pagou a festa de Lula 1.0


06.12, 11h04
por Elio Gaspari, na Folha

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O comissariado do Planalto organiza mais uma festa de posse para Nosso Guia. Ele quer algo sóbrio, mas com povo. Tomara que consiga. Faltam mais de duas semanas, tempo suficiente para evitar as aloprações de 2003. É de péssimo agouro a notícia de que coube ao secretário de Finanças do PT, Paulo Ferreira, reunir-se com representantes de partidos da base aliada para organizar a comemoração. Quando um sujeito encontra o tesoureiro numa festa, errou de festa ou errou de tesoureiro. Os companheiros já passaram por isso.
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O doutor Ferreira e seus similares devem guardar as notas fiscais de todas as despesas. Isso porque as duas celebrações anteriores aconteceram sob o signo da contravenção. A festa de Lula 1.0 foi organizada por Duda Mendonça e paga por Delúbio Soares com dinheiro das arcas de Marcos Valério. Custou R$ 1,5 milhão, mesmo preço da charanga montada em 1999 para a segunda coroação de FFHH. Nesse caso o ágape saiu do caixa dois tucano, lubrificado pelo então banqueiro Angelo Calmon de Sá. Como se vê, esse tipo de trampolinagem não traz sorte para os doadores nem aos receptadores. Não é provável que Delúbio e Duda sejam convidados para a festa de Lula 1.1.
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Pelo tamanho da alegria levada à Esplanada dos Ministérios em 2003, pode-se dizer que o dinheiro gasto foi pouco. A maioria das pessoas foi para a rua à própria custa, feliz nas suas convicções. A posse de janeiro próximo poderá tirar algumas pessoas de casa, mas não serão muitas. Há no ar um constrangedor cheiro de claque.
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A consagração de 2003 foi também um desfile de prenúncios. Houve usineiro paulista transportando cabeleireiro de família de ministro e governanta coletando jóias emprestadas nas boas lojas de São Paulo. O hair-stylist Wanderley Nunes rodava por Brasília num carro da comitiva presidencial. Isso na fogueira das vaidades, porque na hora da máquina funcionar, o Rolls Royce do colonialismo presidencial pifou e subiu a rampa da garagem do Congresso no muque de alguns bravos brasileiros. Dias depois da festa do Nosso Guia, Delúbio fez aniversário numa fazenda e teve pelo menos 18 com-jatinho à mesa.
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Como diria Lula, as condições "estavam dadas". Deu no que deu. Associadas à onipotência, a voracidade e o exibicionismo custaram ao país dois anos de faxina malfeita.
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Os doutores que trabalham na redação do discurso de Lula, podem enxertar um bonito parágrafo lá pela metade do texto. Diria assim:
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"Diante do esgotamento de um modelo que, ao invés de gerar crescimento, produziu estagnação, desemprego e fome; diante do fracasso de uma cultura do individualismo, do egoísmo, da indiferença perante o próximo, da desintegração das famílias e das comunidades; diante das ameaças à soberania nacional, da precariedade avassaladora da segurança pública, do desrespeito aos mais velhos e do desalento dos mais jovens; diante do impasse econômico, social e moral do país, a sociedade brasileira mandou que eu ficasse aqui até conseguir promover a mudança necessária. Foi para isso que o povo brasileiro me manteve no cargo de presidente da República: para tentar até aprender."
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(Salvo as palavras em negrito, esse texto foi lido por Nosso Guia na primeira posse.)