SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

Minha foto
Nome:
Local: Belo Horizonte, MG, Brazil

Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

28 setembro 2007

A FARSA DO MENSALÃO MINEIRO

por Augusto de Franco, na Folha de S. Paulo

Não houve mensalão em Minas, pois não houve compra de parlamentares e partidos para votar com o governo. O que houve em Minas, ao que tudo indica, foi um embrião do chamado valerioduto, voltado para abastecer caixa dois. Azeredo, Mares Guia e o PT estão envolvidos no crime mineiro? Então devem ser punidos. Azeredo não sabia de nada? Deve ser punido assim mesmo.Assim como Lula - que também não sabia de nada - deveria sê-lo. A responsabilidade de Lula é, porém, muito maior. Azeredo se beneficiou de caixa dois. Lula se beneficiou de caixa dois (como confessou Duda Mendonça em 2005) e de caixa três (como está mostrando o atual processo no STF contra seus mensaleiros). Ora, se para Lula vale o argumento de que ele não sabia o que faziam seus mais íntimos auxiliares, por que não deveria valer para Azeredo?

Onde está a farsa? Em primeiro lugar, a farsa é querer dizer que todo mundo faz igual. Mas, se for assim, Azeredo está blindado pela "jurisprudência" que assegurou a inimputabilidade de Lula, não? Segundo, a farsa é querer dizer que o PSDB age igual ao PT, tentando confundir caixa dois com caixa três.

Os tucanos, o Brasil todo já viu, são muito ruins fora do governo. No entanto, dentre seus numerosos defeitos, não se pode encontrar aquele que caracteriza o lulopetismo e que define a natureza mesma do atual governo. Não consta que o PSDB tenha comprado apoio político para montar um Estado paralelo no país a partir da ocupação organizada da administração federal, das estatais e paraestatais e dos fundos de pensão, com o objetivo precípuo de falsificar a rotatividade democrática, retendo o poder nas mãos de um mesmo grupo privado pelo maior tempo possível. Essa é a origem e a razão do mensalão, quer dizer, do caixa três, não do caixa dois.

Vejam só como é a vida. Os tucanos salvaram Lula do naufrágio. E Lula, numa demonstração de gratidão, vai usar o falso mensalão mineiro para matar dois coelhos com uma só cajadada: mostrar que todo mundo faz a mesma coisa e "lavar" o caixa três, dizendo que não passou de caixa dois. O caixa três, todavia, conquanto essencial ao projeto do lulopetismo, constitui um instrumento de difícil manejo. Primeiro, porque quem compra aliados uma vez para fazer maioria fica obrigado a comprar sempre. E o preço sobe. Vejam como a base fisiológica do governo está cobrando caro para aprovar as medidas que lhe interessam, como a CPMF. Em segundo lugar, deixa o governo nas mãos dos que a ele se associaram para delinqüir. A salvação de Renan no primeiro round foi um pagamento pelo seu silêncio. Mas tudo tem um preço. E o mercado da chantagem também tende à inflação. É possível manter essa situação por algum tempo. Mas não por muito tempo.


É uma corrida contra o tempo. Lula está obrigado a pagar hoje por mais um dia de vida amanhã. A resiliência de Renan - que se transformou numa afronta à democracia brasileira - tem uma única explicação: é conseqüência do esquema de poder montado por Lula e pelo PT. Mas tal esquema é insustentável. Coloca a cada dia um novo dilema. Vejam agora. Se Lula não salvar Renan, abre um precedente perigoso (pois os outros participantes da aliança bandida vão cobrar mais caro ante o aumento do risco). Se salvar Renan, também abre um precedente perigoso (pois aumentará a sensação de inimputabilidade - condição que Lula deve reservar apenas para si -, incentivando o crescimento em escala do assalto aos recursos públicos e de todo tipo de crime). Além, é claro, de ficar mal com a opinião pública.

Para impasses como esse, toda solução é subótima. Na verdade, a única saída é empurrar com a barriga. A produção de farsas como a do mensalão mineiro é apenas mais uma tentativa de ganhar tempo. Querem saber por quê? Porque há um erro de projeto no lulopetismo. A alternativa de usar a democracia contra a democracia leva necessariamente à ditadura. Usar a alta popularidade de um líder populista para mudar "democraticamente" as regras do jogo seria exeqüível se não obrigasse, antes, a violar as regras do jogo (fazendo coisas como o mensalão ou caixa três). Ora, num país de imprensa livre, tal violação não pode passar despercebida. Logo, para isso dar certo, seria preciso restringir essa liberdade (como fez Chávez). Mas, se aqui não há condições de fazê-lo, então, mais cedo ou mais tarde, a operação toda desmorona.

Ainda não sei bem se tranqüilizei ou aumentei a preocupação dos democratas.

Blog de Diego Casagrande

08 setembro 2007

CPMF: governo faz ameaças a São Paulo e Minas

Entre ameaças veladas e explícitas, o governo endureceu ontem o discurso contra os opositores da prorrogação da CPMF, particularmente os governadores tucanos de São Paulo e Minas Gerais.

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, líderes governistas no Congresso disseram que a eventual extinção do tributo a partir de janeiro obrigaria o Executivo a cortar investimentos do PAC, com perdas para os Estados.

Em exposição na Câmara, o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, acenou com a alta de outros impostos ou contribuições, segundo ele, mais danosos para os contribuintes.

"Nós vamos ser criativos, sem dúvida, mas vai custar muito para a sociedade." Trata-se de uma escalada retórica iniciada na quarta-feira pelo ministro Guido Mantega (Fazenda), que previu perdas para o Bolsa Família e outras ações sociais em caso do corte dos quase R$ 40 bilhões da arrecadação estimada para a CPMF em 2008.

No mesmo dia, a bancada do PSDB na Câmara, que apoiava a prorrogação do tributo, havia decidido mudar seu voto. "O PAC tem R$ 10 bilhões para São Paulo e R$ 8 bilhões para Minas. Os governadores vão ter de decidir se vão querer que isso se realize ou não", disse o líder do PT na Câmara, Luiz Sérgio (RJ), um dos participantes do encontro com Lula.

Comentário: como sempre em seu modus operandi, o PT ameaça explicitamente seus opositores com retaliações que prejudicariam ao extremo estados importantes, forçando partidos oposicionistas a recuarem.

fonte: Folha de São Paulo

05 setembro 2007

Federalistas condenam extinção do Senado

O presidente do futuro Partido Federalista, Thomas Korontai, criticou a idéia de extinção do Senado, manifestada pelo presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini.

"A proposta de Berzoini é preocupante e revela o lado autoritário de parte importante do PT e seu projeto centralizador. Precisamos de um Senado forte e enxuto que garanta o respeito aos Estados federados", disse Korontai, que pediu o registro formal como partido ao TSE.

O petista havia afirmado que o sistema unicameral reduziria a desigualdade de representação dos estados. "Não discordo de Berzoini na questão da desigualdade da representação política dos Estados no Congresso. Isso de fato deve ser revisto. Já com relação ao Senado, ele é parte essencial do sistema federalista. É a Casa dos Estados na Federação. O que precisamos é transformá-lo em um Conselho Consultivo e Fiscalizador dos atos dos Poderes Públicos, retirando sua prerrogativa de criar leis", concluiu o presidente dos Federalistas

Blog Diego Casagrande