SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Local: Belo Horizonte, MG, Brazil

Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

20 julho 2007

Sem comentários! As imagens por si só é tudo: Isso é o PT

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19 julho 2007

A Condenação do Torquemada

Há muito procurava essa matéria para posta-la em meu blog, pois é um documento sério, uma prova do que é e representa para os brasileiros, o petismo. Que desde o seu nascimento foi extremista, desrespeitoso, mal humorado e calunioso. Na década de 90 foi o algoz do tucanato. Não deixavam pedra sobre pedra, o ódio ao presidente Fernando Henrique era tamanho, que não tinha explicação, mais tarde foi chamado programa de tomada de poder, tinham que chegar a presidência da República de qualquer forma. E, Eduardo Jorge, secretário-geral, foi uma das vítimas do procurador Luiz Francisco de Souza, apelidado de Torquemada, alusão ao frade dominicano e inquisidor impiedoso que matou (segundo algumas fontes) trinta mil judeus na segunda metade do século XV.
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O Procurador Luiz Francisco de Souza é suspenso por seus pares. Acusação: perseguição política
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Por Camila PereiraRevista Veja - 30/05/2007
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A Condenação de LUIZ FRANCISCO DE SOUZA
Se vivesse nos tempos da Inquisição, o ex-secretário-geral da Presidência da República Eduardo Jorge teria sido queimado em praça pública. Felizmente, no estado democrático de direito, seu destino foi outro. Eduardo Jorge decidiu lutar contra seu inquisidor, em busca de justiça. Ganhou. Na semana passada, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) puniu o procurador Luiz Francisco de Souza com 45 dias de suspensão, por sua atuação nas investigações que conduziu contra Eduardo Jorge. Os conselheiros entenderam que Luiz Francisco abusou dos poderes do cargo para realizar uma "perseguição injusta" e "perversa", com motivações político-partidárias.
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O apelido de Torquemada - nome do célebre inquisidor espanhol -, conferido ao procurador no auge de sua fúria persecutória aos tucanos, nunca foi tão apropriado. Um colega de Luiz Francisco, o procurador Guilherme Schelb, que também atuou nas investigações contra o ex-secretário, recebeu uma repreensão por escrito do conselho. A decisão do órgão de controle externo da instituição é inédita e foi resultado de uma queixa apresentada pela própria vítima. "Era importante obter a reparação do que foi feito com o meu nome", diz Eduardo Jorge.
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Filiado ao PT até 1998, mas indissoluvelmente ligado ao petismo. Luiz Francisco empenhou-se com afinco na tentativa de desmoralizar o ex-braço direito do então presidente Fernando Henrique Cardoso. Em 2000, o procurador abriu um inquérito para apurar a suposta participação de Eduardo Jorge no esquema de desvio de verbas nas obras do Tribunal Regional do Trabalho, em São Paulo. A partir daí, realizou uma devassa em sua vida, quebrando seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Em 2003, entrou com uma ação por improbidade administrativa, acusando-o de crimes como tráfico de influência e enriquecimento ilícito. Passado quase sete anos, nada foi provado. "Houve uma perseguição não só à pessoa do representado (Eduardo Jorge), mas também a todo o governo de então", afirmou Alberto Cascais, integrante do conselho, na sessão que definiu a punição do procurador.
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As provas de que Luiz Francisco usou seu cargo indevidamente são robustas. O procurador abusou das prerrogativas que detém para pressionar servidores da Receita Federal e requisitar informações fiscais sobre Eduardo Jorge. Outra "falta continuada" do procurador, no entendimento do CNMP, foi oi uso da imprensa para tornar mais fácil seu próprio trabalho. Tendo como base as informações de bastidor repassadas a jornalistas por Luiz Francisco, cuja motivação ideológica criminosa era então desconhecida, Eduardo Jorge foi alvo de reportagens demolidoras - inclusive por parte de Veja. Em 2004, o Ministério Público aprovou novas regras para atuação dos procuradores, exigindo maior rigor para a abertura de processos. Luiz Francisco sente saudade da falta de limites: "Quantas daquelas investigações eu não abri porque li uma boa matéria de jornal? Hoje, não pode mais". Atualmente procurador de segunda instância, o expediente do Torquemada é curto. Ele passa a maior parte dos seus dias em casa, na companhia de cinco gatos. Agora, com a suspensão, terá mais tempo para o ócio.

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Lula está com medo

Quantos especialistas em grooving e aquaplanagem tem a Polícia Federal? Lula está em busca de uma justificativa, não de uma explicação. O governo federal joga pesado. Já tentou até usar um suposto laudo do IPT, que nunca existiu. Pior: ainda que existisse, o órgão não autoriza ninguém a voar. No máximo, diz se as normas técnicas previstas foram ou não seguidas. Permitir decolagens e aterrissagens numa pista está fora de suas atribuições. Lula está em silêncio. Um silêncio atípico. Um silêncio de quem sente um grave problema lhe bater à porta.
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O jornalismo petralha, a soldo, conseguiu tirar da esfera da responsabilidade do governo federal o acidente da Gol, que matou 154 pessoas. Alguns meliantes da imprensa chegaram a misturar aquele caso com problema eleitoral. E o fizeram de dois modos:
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1) num primeiro momento, acusaram parte da mídia de subestimar o acidente para dar visibilidade ao escândalo do dossiê;

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2) depois, apontaram o que seria a superestimação — para prejudicar Lula. Acabaram sendo mais ou menos bem-sucedidos em fazer o avião se desintegrar longe de Lula e do Palácio do Planalto.
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Agora é diferente. Os brasileiros são cotidianamente humilhados nos aeroportos há nove meses. E o que temos é um governo inerme diante da crise. Não resta dúvida de que a pista de Congonhas é insegura para aterrissagens em dias de chuva. Basta ouvir a conversa de quem mais entende da coisa: os pilotos. Eles a apelidaram (veja abaixo) de "Holiday On Ice". Mas é evidente que isso é um dado quase acessório no quadro geral do descalabro.
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Quando Lula manda a PF “investigar” a pista, está apenas dando curso a uma das fases de um truque. Apresentem-me as credenciais desses policiais para tal tarefa. Duvido que a polícia vá dizer: “É, sem as ranhuras, de fato, ela é insegura, e essa é a causa do acidente”. Isso não vai acontecer. O resultado final da perícia técnica, que pode demorar 10 meses, vai apontar, podem aguardar, um possível conjunto de causas. O governo federal se concentra na pista para que possa, depois, solenemente, afirmar: “Não foi ela”.
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O editorial do Estadão, que segue abaixo, vai ao ponto. De fato, não foi “a” pista. Os responsáveis por esse acidente são “incompetência, desídia, leviandade, ganância e corrupção” . A idéia de pôr a PF na jogada deve fazer parte do arsenal do homem de propaganda do governo. Ou por que estaria Franklin Martins no tal gabinete de crise?
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O governo está assustado. Desta vez, a caso “pegou”. Lula teme o desgaste. A fatura só não lhe sai mais cara porque as oposições não fazem com ele o que ele fazia com os governos quando era oposição. Imaginem, por hipótese, um caos aéreo no governo FHC, com Lula liderando a oposição, tendo como vítima fatal da tragédia um “companheiro”, líder da minoria. O morto logo seria alçado à condição de mártir da luta da “çoçiedade” e dos oprimidos contra o “neoliberalismo”.
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Ocorre que as oposições, no Brasil, ainda parecem sob o efeito de alguma “bala da boa”; estão um tanto narcotizadas; custam a reagir. A população sai na frente. Porque temem a popularidade de Lula, silenciam; porque silenciam, protegem a popularidade de Lula. E o PT é sempre muito ágil em tentar pautar o debate. A expressão da hora é "não fazer exploração política das mortes” — tentaram emplacar essa cascata até aqui, no meu blog. Demonstrei que eles pretendem que morramos e vivamos nosso luto em silêncio: para proteger sua posição política. Vão se danar.
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Lula fechou o bico porque ficou com medo. A rigor, o caos aéreo foi o único grande desafio novo de seu governo. E ele respondeu como vimos. A pista, com chuva, é um sabão. Os pilotos sabem disso. Mas não permitam que prospere o truque sujo. Os verdadeiros culpados são a “incompetência, a desídia, a leviandade, a ganância e a corrupção”. E elas têm endereço.
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Por Reinaldo Azevedo

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17 julho 2007

O Movimento PT e as Eleições




O "Movimento PT", tendência partidária, apresenta um documento para o III Congresso do PT, onde expõe as suas teses principais. Dentre os signatários, consta o nome da deputada Maria do Rosário, uma candidata possível para a prefeitura de Porto Alegre. Torna-se, portanto, importante analisar algumas das idéias expostas.
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Como praticamente todas as tendências partidárias, também esta se recusa a qualquer renovação doutrinária. As idéias socialistas continuam orientando a sua ação, o que se traduz por um descompasso cada vez maior entre o que pensa o partido e o que ele faz enquanto governo. Temos, então, paradoxalmente, um governo aplaudido pelo setor financeiro, nacional e internacional, e encarado pelas instâncias partidárias e por suas correntes como se encaminhando para uma transição ao socialismo. Para não deixar lugar a dúvidas, é dito que se trata agora, neste segundo mandato, de "compatibilizar nossa experiência de governo com os possíveis caminhos para a construção do socialismo". É ainda acrescentado que "não vamos concluir, agora, a formulação de nosso modelo de socialismo, pois não há acúmulo suficiente para isto". Realmente, não dá para entender. Um século de experiência socialista não é ainda suficiente? E a ex-União Soviética, com seus campos de educação e extermínio? E a China maoísta, com seus próprios genocídios? E o Camboja, com o extermínio de metade de sua população? E Cuba, com seus assassinatos, encarceramentos e eliminação dos direitos humanos?
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O controle da mídia é um outro eixo norteador de seu programa. O linguajar marxista está muito presente. Assim, o "sistema capitalista" se caracterizaria pela "propriedade dos meios de produção e dos aparelhos ideológicos formadores da opinião pública". Logo, democratizar os "aparelhos ideológicos" significaria passá-los seja para o controle dos sindicatos (controlados, por sua vez, pelo partido), seja para o Estado que utilizaria os seus comissários para determinar aquilo que pode ser visto ou não, ouvido ou não, lido ou não. Os países totalitários e de autoritarismo socialista enveredaram todos, sem exceção, para a abolição da liberdade de imprensa e da mídia em geral, sempre, é claro, em nome da "verdadeira democracia". Essa tendência chega mesmo a afirmar que a "crise do socialismo real e as grandes transformações do mundo capitalista não tornaram obsoletos os conceitos socialistas sobre a democracia". Faz sentido!
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Sob esta ótica, o Movimento PT continua fazendo uma defesa incondicional do "socialismo do século XXI" de Chávez, de Evo Morales, na Bolívia, de Fidel Castro, em Cuba, e de Rafael Correa no Equador, dentro de uma perspectiva de solidariedade internacional socialista. "O PT e nosso governo não podem aceitar passivamente a predominância da visão colonizada de parte da imprensa brasileira, que ataca implacavelmente tais dirigentes políticos". Está, então, entendido. Os brasileiros devem aceitar o amordaçamento da imprensa, o fechamento de redes privadas de televisão, a eliminação das instituições democráticas, a subordinação do Poder Legislativo e do Judiciário ao Executivo e entregar, de graça, as usinas da Petrobrás para os ditadores-eleitos desses países. É esse o modelo apregoado para o Brasil e para a sociedade gaúcha em particular?
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Contra todas as evidências históricas, mostradas pelas sociedades capitalistas desenvolvidas, como a França, a Inglaterra, a Espanha, os países nórdicos, os EUA, a Alemanha, o capitalismo é caracterizado "por um anti-humanisno". Ora, nas sociedades capitalistas desenvolvidas, há a afirmação da liberdade individual, o empreendorismo, o bem-estar social, os direitos civis, a liberdade de imprensa e de pensamento em geral, a liberdade de ir e vir, a liberdade de circulação. Onde estão essas liberdades e o bem-estar social nas sociedades "socialistas"? A inversão é total: a barbárie socialista se tornou uma forma de humanismo e as sociedades que afirmaram o humanismo são declaradas bárbaras! Estamos, na verdade, diante da barbárie do pensamento!
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por Denis Rosenfield

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16 julho 2007

A exaltação da vulgaridade


"Estamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a inteligência e a consciência moral... A prática da vida tem por única direção a conveniência. Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida... A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia".
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Estas afirmações pertencem a Eça de Queiroz (1845-1900), mas podem se aplicar perfeitamente ao Brasil de hoje. Nunca antes na história desse país fomos tão vulgares. Enraizou-se entre nós a prática do "politicamente correto", algo que objetivou combater certos preconceitos, mas nos faz aceitar passivamente a mediocridade, acirra ódios raciais, exalta a ignorância.
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Vamos além: vivemos a cultura do cinismo e da farsa governamentais. Somos capazes de nos comprazer com o engodo que criamos através do voto. Aceitamos tudo que nos enfiam consciência abaixo com a crença ingênua das crianças em Papai Noel, substituído por Papai Lula.
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Sobre o atual presidente da República, ardilosamente teceu-se a proteção que o torna um cidadão acima de qualquer suspeita. Ele de nada sabe, nada vê, de nada se responsabiliza como se a corrupção que grassa de forma avassaladora entre seus compadres, companheiros, aliados antes execrados e agora fiéis escudeiros, lhe fosse desconhecida. Explora-se sua origem humilde e é crime de lesa majestade taxá-lo de despreparado para o cargo. Na verdade, origem humilde, pobreza, agruras vividas nada têm a ver com o caráter de uma pessoa. Alguém que não nasceu em berço de ouro pode se tornar um safado ou um homem de caráter. Pode se manter ignorante ou se transformar numa pessoa culta. No caso do ex-retirante e ex-operário é impressionante como suas piadas grosseiras, seus constantes atropelamentos do idioma, seus rompantes de porta de fábrica, sua costumeira e delirante autolouvação são interpretados como rasgos geniais de comunicador de massas, como selo de autenticidade popular. O que jamais seria perdoado em outros presidentes da República nele provoca risos satisfeitos, aplausos entusiásticos porque um dia ele foi pobre.
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Assim como se costuma estigmatizar a pobreza como a única classe que comete crimes, o que está longe da verdade, no caso de Lula da Silva inverte-se os sinais e sua ignorância é tomada como sabedoria da pobreza.
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Vai-se mais longe: aprendeu-se com o PT a dividir o mundo político de forma maniqueísta: Fernando Henrique é o mal. Lula da Silva é o bem. FHC é sociólogo, homem culto, poliglota, logo não presta. Lula da Silva é o redentor das massas desvalidas, o puro, o semi-analfabeto que ilustra um ideal de vida bem brasileiro: progredir na vida sem fazer força.
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A propaganda massacrante não deixa perceber que, curiosamente, um é extensão do outro na medida em que Lula copia, através de sua equipe de governo, não só a política econômica quanto a social do ex-presidente. No mais, não se pode negar que FHC fez de Lula seu sucessor, impediu seu impeachment e o tucanato de alta plumagem vive imbricado com o PT das mais altas rodas.
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Nas atuais cenas de desmoralização do Congresso, onde o cinismo se mistura com a ganância desmedida pelo poder, para não dizer pura canalhice, o presidente da República, através de sua tropa de choque petista congressual capitaneada pela estridente Ideli Salvati, se coloca como defensor do indefensável Renan Calheiros. E este, atracado à cadeira da presidência do Congresso, dá um show de mau-caratismo. A impressão que se tem é a de que se quer desmoralizar de vez a instituição. O naufrágio do Congresso é a consagração do Executivo que, tendo dominado em grande parte o Judiciário prossegue nos caminhos da ditadura petista disfarçada a ser coroada com a TV estatal dirigida por Franklin Martins.
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Tem-se visto muitas prisões, mas quem ficou preso? Onde estão Waldomiro Diniz, Marcos Valério, José Dirceu, Silvinho Land Rover e tantos outros? Pelo que consta de notícias estes vão muito bem obrigada. Companheiro que é companheiro não cai, se cai desafia a lei da gravidade e cai para cima. Que o digam Palocci, João Paulo Cunha, José Genoino, eleitos deputados federais. Rejubilem-se com o Brasil da impunidade todos os mensaleiros da "base aliada", todos os companheiros empreiteiros (Zuleido, onde está?). Pipocam os escândalos, as evidências, as gravações, os documentos, as operações policiais e todos se salvam, mesmos sendo lambaris. Manda no Brasil a Venezuela, manda seu preposto Evo Morales e vêm mais hermanos em nosso encalço. Afinal, somos imperialistas e o petróleo agora e deles, coitados.
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No Brasil do PT os pobres estão felizes com as bolsas-esmola. Os ricos estão eufóricos com os lucros nunca antes auferidos nesse país. "A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia". Se "estamos perdidos há muito tempo", agora ingressamos na era da exaltação da vulgaridade. "O país perdeu a inteligência e a consciência moral".
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por Maria Lucia Victor Barbosa, socióloga
13.07, 16h11 - Dia das vaias!
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Façam camisetas:
EU FUI AO PAN E VAIEI LULA!

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15 julho 2007

Lula vaiado na abertura do Pan



Outra versão! É bom demais para ser verdade, Lulla O Apedeuta vaiado, sem a clack organizada dos showmícios preparados pelo MST, CUT e outros congêneres! Como disse Reinaldo de Azevedo "Robusta, unânime, ecumênica".E continua:

Alguns tentaram fugir de Galvão acompanhando a cobertura pela ESPN Brasil, onde brilha como comentarista a vereadora petista Soninha. Quando veio a vaia, a moça analisou, para espanto de seus pares e da realidade:
- É uma vaia de umas cinco mil pessoas.
Segundo o leitor que enviou a informação, confirmada por outros, ela estava dentro do estúdio da emissora, em São Paulo.
Acredito que não estivesse buscando a precisão jornalística, mas fazendo uma análise partidária.
O âncora do programa, José Trajano, que transmitia direto do Maracanã, corrigiu:

- Não, Soninha, não são cinco mil. É o estádio inteiro.

UUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

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Lula Vaiado no Pan


Foi a coisa mais linda que eu vi até hoje, desde que esse molusco entrou na vida dos brasileiros!

Estou sem palavras para descrever essa visão. Nem tudo está perdido! Existe uma esperança!!!!

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14 julho 2007

Lula vai ao Pan... Pan vaia Lula

Na cerimônia de abertura, no Maracanã, por seis vezes público apupa o presidente da República, que não faz a declaração inaugural dos jogos
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Vaiado seis vezes na cerimônia de abertura do Pan-Americano do Rio, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não fez a declaração habitual de abertura, como exigia o protocolo esportivo, tendo sido substituído no último momento pelo presidente do comitê organizador, Carlos Arthur Nuzman.
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Segundo a Presidência da República e o comitê organizador dos Jogos cariocas, "houve um desentendimento" entre suas equipes responsáveis pelo cerimonial da abertura do Pan.
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O governo federal bancou R$ 1,8 billhão dos R$ 3,7 bilhões gastos na preparação dos Jogos, sendo que R$ 49,8 milhões foram direcionados para festas relativas ao evento esportivo.
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A primeira vaia a Lula, vinda de um público que pagou entre R$ 20 e R$ 250 por cada ingresso, surgiu quando a imagem do presidente apareceu nos dois telões do estádio. Sua figura foi rapidamente tirada, e então o público aplaudiu. A organização ainda tentou novamente, com uma imagem um pouco mais distante, e veio a segunda vaia. A terceira e quarta vaias aconteceram durante anúncio de sua presença no Maracanã pelo sistema de som e em nova imagem nos telões.
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Outras duas vaias ocorreram durante a menção ao nome de Lula nos discursos de abertura dos Jogos, feitos por Nuzman e pelo presidente da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), Mario Vásquez Raña. Quando Nuzman mencionou o governador do Rio, Sergio Cabral, houve aplausos parciais. Quando citou o posto do prefeito do Rio, Cesar Maia, houve aplausos efusivos.
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Segundo o relato de integrantes da comitiva presidencial, Lula havia desistido de fazer a declaração de abertura (aqui ele se borrou) dos jogos pouco antes do momento para o qual estava prevista. Nuzman, que é também presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, então assumiu para si o papel antes destinado ao presidente da República e desceu da tribuna de honra do Maracanã para o gramado.
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Cabral ainda insistiu para que Lula fizesse a declaração de abertura, e o presidente cedeu, recuando de sua desistência.
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Um microfone foi novamente colocado à sua disposição na tribuna, e as câmeras do sistema oficial de televisão filmaram, esperando por sua fala, ao lado de Cabral e de Maia.
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Mas a informação de que o presidente decidira falar aparentemente não chegou a Nuzman. "Em nome de todos, declaro abertos os Jogos Pan-Americanos Rio-2007. Boa sorte, Brasil!", declarou ele. (Obrigado Senhor! Pois ele só iria falar besteiras e ninguém iria escutar, tamanha seria a vaia...,rsss, o vexame envergonharia ainda mais o povo que NÃO VOTOU NELLE...!
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Na saída do Maracanã, Lula não quis falar com repórteres. Entrou rápido no carro. Sua mulher, Marisa, acenou, mas fez que não ouviu as perguntas.
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O presidente estava acompanhado de seu vice, José Alencar, e de vários ministros, como Dilma Rousseff (Casa Civil). Também estavam presentes, além de Cabral (PMDB) e de Maia (DEM), o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM). (Como deve ter sido saboroso para Serra, Kassab e Maia.)
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Apesar da segurança reforçada em toda a cidade, onde milhares de policiais patrulham as ruas ostensivamente com fuzis, Lula se deslocou só de helicóptero. Foi do aeroporto à Vila do Pan (zona oeste), depois ao hotel (zona sul), ao Maracanã (zona norte) e voltou ao aeroporto.
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Pedro Dias Leite
Enviado especial da Folha ao Rio

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13 julho 2007

Petismo Fará Brasil Retornar ao Tempo do Boi e do Arado

O senador Raimundo Colombo (DEM-SC) propôs ao Senado a criação de um plano de ação a fim de encontrar soluções para o provável apagão de energia elétrica que o Brasil sofrerá nos próximos anos. Estudos recentes mostraram que o país poderá sofrer falta de energia elétrica entre os anos de 2010 e 2011. O democrata acusou o governo federal de tentar minimizar o alerta feito pelos especialistas.
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Em boa hora o senador catarinense levantou um problema gravíssimo que é descurado pelo governo Lula, sugerindo um plano programático capaz de combater a falta de visão integrada do governo petista sobre o assunto. Colombo também alertou para a ação deletéria dos ecochatos que dominam o Ibama que impõem obstáculos absurdos para conceder as famigeradas licenças ambientais para a construção de mais hidrelétricas.
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Levantamento apontado pelo senador catarinense revela a inabilidade do Executivo petista para colocar em prática os 51 projetos de criação de usinas hidrelétricas no Brasil. Desses 51, apenas 23 foram construídas - 13 ainda se encontram em fase de implantação e as outras 15 sequer tiveram suas obras iniciadas.
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Na verdade, o senador democrata colocou o dedo na ferida. Tanto é que Lula, em entrevista nesta quarta-feira, reclamou daqueles que cobram do governo um planejamento sério no que respeita à infra-estrutura energética, sugerindo alarme falso e defendendo os ecochatos do Ibama que negam licenças ambientais para obras de usinas invocando a salvação de bagres, cobras, lagartos e outros bichos.
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O alerta do Senador Colombo é totalmente procedente, já que obras de infra-estrutura energética, além de consumirem recursos vultosos, demandam tempo para sua conclusão. Agora mesmo a Argentina está ameaçada de um apagão e é o Brasil é quem está socorrendo aquele país.
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Enquanto isso, o Paraguai está se tornando um novo barril de pólvora da idiotia latino-americana pronto para explodir com os estilhaços atingindo o Brasil. No páreo para a sucessão presidencial paraguaia há um idiota latino-americano com chance de emplacar. Um dos temas da campanha será a reivindicação de direitos do Paraguai sobre Itaipu. Nesta quarta-feira, por exemplo, o diário paraguaio ABC Color, cuja linha editorial é frontalmente antibrasileira, acusou o Brasil de estar "se aproveitando" da crise energética argentina vendendo ao vizinho do rio da Prata a energia elétrica "escamoteada" do Paraguai.
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Como Lula e seus sequazes costumam sempre apoiar esses porras-loucas esquerdopatas não será nenhuma surpresa se amanhã o governo petista, a titulo de "ajuda aos mais pobres", entregar o Brasil aos paraguaios, dando a eles direitos que não têm sobre Itaipu.
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E o Brasil? Ora, o Brasil voltará ao tempo do boi, do arado e da lamparina.
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12 julho 2007

Comunidade Brasil – Ontem, Hoje e Amanhã



Brasil, 10 de julho de 2007.
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Excelentíssimos Senhores Senadores.
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Somos a comunidade de usuários do sítio de relacionamentos orkut, denominada:
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Brasil – Ontem, Hoje e Amanhã: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=21961689
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A comunidade foi criada em 13 de outubro de 2006 e atualmente conta com 535 usuários. A-mamos nosso País, nossa terra abençoada por Deus. Conhecemos nossa história, nosso passado com seus erros e acertos, porém nos preocupamos com o que está acontecendo com nosso país hoje, pois é a nossa história presente e futura.
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É exatamente acerca do que ocorre hoje com nosso País, mais necessariamente acerca da crise institucional dessa Casa que vê sua imagem ferida, que nós – assim como milhares de internautas brasileiros estupefatos com o que vemos nos noticiários – nos dirigimos a Vossas Excelências.
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Como pode o presidente do Senado ser apontado por tantas manchetes que indiciam seu envolvimento em atividades de corrupção e permanecer presidindo as sessões do Senado Federal? Manifestamos aqui nosso repúdio para com o descaso com que se vem tratando o eleitor neste País. Vemos diariamente em nossos noticiários mais e mais capítulos de uma novela de um presidente que se recusa em renunciar ao cargo, mesmo – cada vez mais – isolado, sem apoio político.
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Nossa mídia noticia incansavelmente, desde o dia vinte e nove de maio, atitudes tais como identificação pela Polícia Federal em escuta telefônica da voz do Senador Renan Calheiros na Operação Navalha – que resultou na prisão de quarenta e oito pessoas por fraudes em processos licitatórios – ao envolvimento dele com o lobista Cláudio Gontijo, da Construtora Mendes Júnior, para pagamento de pensão da filha que teve fora do casamento com a jor-nalista Mônica Veloso, passando pelas manobras políticas que o Senador executou para tentar manter-se na presidência e livrar-se do processo de cassação.
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Ao ver-se manchete em todos os jornais do País, afirmou ser vítima do “esquadrão da morte moral”, e ele poderia estar certo se tudo fossem denúncias infundadas. O Jornal Nacional, da Rede Globo, em reportagem do dia 14 de junho deste ano, investigou a lisura dos recibos apresentados pelo Senador para comprovar que suas despesas não foram pagas por um lobista, e sim por operações de venda de gado. O constatado é que havia “compradores” que nunca mantiveram relações comerciais com o Ex.mo Sr. Senador. Certos recibos estavam em duplicidade, e o Senador afirmou ser erro de digitação. Erro de digitação? Ou “Se colar, colou”?
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Senhores Senadores, os senhores têm recebido torrente de e-mails diariamente pedindo a cassação do presidente dessa Casa. Incansavelmente escreveremos a Vossas Excelências, até que a justiça seja feita. Justiça não criminal, mas justiça moral. Recebemos respostas de alguns de vós, a quem agradecemos a atenção e fizemos questão de postar em nossa comunidade, no fórum “Campanha massiva de e-mails já”.
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Escrevemos esta carta no intuito de mostrar, a todos aqueles que nos possam ler, a nossa situação nacional e que não concordamos que ela permaneça como está. Não sabemos quantos e-mails estão chegando diariamente, mas sabemos, segundo reportagem do Jornal da Globo do dia 03 de julho, que são cerca de 100 mensagens por dia sobre este assunto, sem contar as que chegam nos e-mails pessoais de Vossas Excelências.
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Por toda a parte do Brasil estão sendo organizados protestos contra a situação que aí está. Lembrem Vossas Excelências que a mobilização popular foi capaz de modificar a nossa história, como no caso das eleições diretas, da derrocada do regime militar e no impeachment do então Presidente Collor. Não queremos que nos façam de bobos. Votamos em Vossas Excelências para nos representarem, a nós e nossos interesses, não os seus particulares, uma vez que a coletividade deve-se sobrepor ao individual.
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Lutamos por um país mais moralizado. Lutamos por um país melhor.
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Chaplin, Edu, Malu, Verinha, Andréia, Drake, Ivo, *ac/dc _fisch, Maria Amélia, Bobby, Marcel, Medusa.

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Os Petistas e as eleições

As eleições de 2008 se aproximam e as de 2010 já se vislumbram no horizonte. O calendário brasileiro não deixa, na verdade, de ser precoce. No entanto, movimentos importantes começam a ser feitos. Um deles é a reunião em torno de um documento do PT a ser apresentado no III Congresso do partido que terá lugar no final de agosto e no início de setembro. O texto intitulado "Mensagem ao partido: o PT e a Revolução Democrática" expressa o pensamento predominante da corrente petista Democracia Socialista, embora o escopo dos seus signatários seja mais amplo. Dentre esses encontramos figuras importantes do contexto gaúcho, como Tarso Genro, Olívio Dutra, Miguel Rosetto e Raúl Pont. São candidatos possíveis tanto para as eleições do próximo ano quanto para as seguintes. Eis por que se torna importante conhecer o que pensam.
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Uma política perseguida por essa tendência do PT consiste em aumentar a "interlocução com os movimentos sociais", de tal maneira que essa possa se fazer mais intensamente presente nas invasões, na gestão do meio ambiente, na questão racial e na indígena. O que chama particularmente atenção é o fato do documento assinalar questões de princípio para a orientação partidária, que, neste grau de generalidade, poderiam ser aceitas por indivíduos que votam em outros partidos. Por exemplo, os problemas são genericamente colocados como sendo os dos negros, dos indígenas, do meio ambiente e dos socialmente desfavorecidos. Aqui, todos nós poderíamos estar de acordo. As divergências surgem, porém, quando se trata da concretização desses princípios, pois, aí, a questão dos negros se transmuta no apoio às ações quilombolas e ao sistema de cotas, aos povos indígenas em novas demarcações de terras e aos desfavorecidos na defesa das invasões do MST, CPT, MLST e organizações congêneres. O diabo mora nos detalhes.
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O apoio aos movimentos sociais e uma maior integração com esses se situam dentro de uma perspectiva de instauração do socialismo. Tal transformação se faria por uma formação da opinião pública e, mais concretamente, por um aparelhamento do Estado e da sociedade. O documento discorre sobre uma "construção da esfera pública" que se faria pela "construção de áreas mistas de atuação entre o Estado e a sociedade civil organizada, em particular os movimentos sociais, que têm o potencial de ganhar uma notável e inédita expansão na revolução democrática". Ora, o próprio texto afirma que a "revolução democrática é a expressão no plano histórico da identidade socialista". Traduzindo: os movimentos sociais seriam utilizados como elementos de construção de uma identidade socialista, visando à completa transformação da sociedade, relativizando a propriedade privada. O campo brasileiro seria um terreno particularmente propício para essa estratégia, pois, nele, os ditos movimentos sociais já se encontram muito organizados. No momento seguinte, esse movimento seria ampliado para as cidades. Atentemos também para a expressão "sociedade civil organizada" por ela significar aqueles setores sociais que são caixas de ressonância dessas posições.
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Articulando-se com o que essa tendência considera como uma maior integração com a "sociedade civil organizada", o documento estima necessário um "aumento da organização e da capacidade de mobilização dos movimentos sociais". Isto se traduz tanto por uma maior ação partidária quanto por um aparelhamento do Estado, que se faça pela manutenção e elevação do financiamento público de entidades como o MST, a CPT, a CIMI, a Fundação Palmares e pela não aplicação da lei que proíbe a vistoria das terras invadidas. Observe-se igualmente que o progresso do politicamente correto no imaginário social dá lugar a que o apoio à luta contra a discriminação racial se faça pelo apoio às ações quilombolas. Da mesma maneira, o apoio à causa indígena se faria pela defesa de novas invasões em zonas urbanas e nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.
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Segundo os signatários desse documento, a propriedade privada em geral e a rural em particular deveriam ser controladas "socialmente", o que significa dizer que ficariam ainda mais sob a égide do Estado, que se faria presente em vários tipos de limitação ao livre uso das empresas agrícolas. Particularmente, eles advogam por "mudanças estruturais na democratização do acesso à propriedade", logo por estipulações relativas ao tamanho das propriedades, aos seus índices de produtividade e ao tipo de cultura entre outros. Sua visão do agronegócio é a de que este seguiria "os padrões históricos da concentração de renda, violência e despotismo que marcam a vida social no campo brasileiro". A violência não estaria do lado das invasões, mas no tipo de empresa agrícola. A inversão é total.
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Na agenda proposta por essa tendência do PT, estaria previsto um aprofundamento da "revolução democrática", logo de transição ao socialismo, mediante o estabelecimento de formas de "co-governo" que se fariam através dos "movimentos sociais e sindicais". Tratar-se-ia de criar um "governo democrático-popular", que se encaminharia para uma maior participação na esfera propriamente pública e, também, no setor das empresas estatais. Tal "co-governo", por exemplo, poderia se fazer no Banco do Brasil e na Petrobrás ou num maior compartilhamento das decisões propriamente governamentais, como as que são tomadas no Ministério do Desenvolvimento Agrário, no Incra e na Funai. Ou seja, os próprios destinatários das ações dos "movimentos sindicais e sociais" passariam a presidir as ações que lhes interessam diretamente. Teríamos um maior aparelhamento do Estado por "movimentos sociais", "sindicatos" e tendências partidárias.
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por Denis Rosenfield

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11 julho 2007

O Estado Purifica Tudo

Outro dia ouvia do Professor Pierre Garello, da Université Aix-Marseille, a seguinte frase: "O Estado purifica tudo". A frase ficou marcada em minha mente e apesar de estarmos falando de jogos de azar, as palavras pareceram se encaixar perfeitamente na situação brasileira. Em nosso país, os escândalos se avolumam e espalham com uma rapidez assustadora. Recentemente a revista inglesa "The Economist" mencionava, em uma matéria sobre o Brasil, o fato de que não existe dia no qual seja possível abrir os jornais e não se deparar com um escândalo novo. Os britânicos não estão errados. Realmente não me lembro de quando foi a última vez que passei os olhos pelo noticiário brasileiro sem a certeza de que na próxima curva esbarraria com uma matéria envolvendo corrupção.
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O mais assustador é perceber que nos acostumamos com esse estado de coisas, ou seja, conviver com a corrupção, para a maioria dos brasileiros, tem se tornado cada vez mais normal. A corrupção está institucionalizada, juntamente com a impunidade. Políticos corruptos e processados são eleitos, outros se locupletam à custa do dinheiro público, outros posam como arautos da moralidade com as mãos cheias de lama. Parece que nosso povo perdeu a capacidade de reação, ou pior, passou a achar que tudo isso é normal e faz parte do cotidiano.
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A purificação da safadeza vem por meio do Estado, pois é justamente dentro dos órgãos do governo onde a corrupção é gestada, onde as artimanhas são articuladas, onde os desvios de recursos se tornam realidade. Como os políticos possuem imunidades, amizades e a justiça é lenta, a avaliação é de que realmente vale a pena buscar se apropriar de forma indevida e fácil de recursos públicos, especialmente quando o povo é manso, como o brasileiro.
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Se a purificação da sujeira é feita por intermédio do Estado, a solução não é difícil de ser imaginada. É necessário e imperioso que no Brasil se limite o tamanho e especialmente os poderes do Estado, já que é exatamente no seu excesso de força e recursos que reside a corrupção, deterioração e relativismo dos valores éticos e morais.
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Entretanto, a classe política brasileira, de forma hábil gestou um sistema de interdependência entre Estado e cidadão, muito difícil de ser combatido. Este modelo foi consolidado pela Constituição de 1988 e aprofundado no governo Lula.
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É curioso, portanto, perceber o grau de penetração que atingiu este sistema, gerando uma espécie de blindagem social aos políticos. Tornam-se imunes também, dentro do modelo estabelecido, oportunistas que entendem a sistemática e tiram proveito da situação. Os que chegam a adquirir qualquer forma de poder e se mantém dentro das regras passam a ser purificados pelo poder emanado e difundido pelo Estado viciado, esta espécie de novo contrato social torto a que se acostumou o Brasil. O sistema, é bom lembrar, expurga somente os que colocam em risco o funcionamento da engrenagem.
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Isto explica em larga medida também o comportamento do povo, que age de acordo com as regras deste sistema. Sempre acabam sendo eleitos aqueles que de alguma forma ou outra se encaixam no modelo proposto, ou seja, de interdependência. Assim, não são aspectos morais ou éticos que guiam o voto do eleitorado brasileiro, mas sua prisão em um sistema de dependência do Estado, nas mais diversas classes sociais, desde o mais humilde atendido pelo bolsa-família, passando pela classe média vassala de concursos públicos, até os grande empresários ávidos por obras públicas e subsídios.
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Dentro deste sistema, onde de alguma forma todos imaginam ganhar, é inútil falar em qualquer tipo de reforma, já que a manutenção do estado de coisas é, no curto prazo, mais benéfica para estes grupos. No longo prazo, entretanto, é um modelo perigoso, pois não é auto-sustentável, não se baseia na responsabilidade individual, tampouco na meritocracia. Levará o Brasil ao cadafalso.
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Enquanto o povo acreditar que o modelo em curso é o mais benéfico, continuaremos a ter casos de corrupção de forma praticamente ininterrupta, já que a lógica do sistema é possuir um Estado grande. A tendência, sem diminuição dos poderes do Estado, é a continuação do processo de deterioração de valores éticos e morais, recondução de corruptos e em ato contínuo o perdão de seus desvios e falcatruas e aceitação de seus cinismos e hipocrisias.
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Este modelo, em vigor no Brasil, tende e destruir a honradez e dignidade do próprio povo, o que já vem acontecendo. Infelizmente esses valores já se disseminam e contaminam outros setores, como empresas, universidades, entidades de classe, especialmente por intermédio da ditadura do politicamente correto, antimericanismo primário, sistema de cotas, corporativismo, entre outros.
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Nestes casos, o Estado purifica, mas somente os pecados daqueles que se submetem ao esquema ou fazem parte dele. Sem a diminuição do tamanho e dos poderes do Estado, como lembrou Hayek, o caminho será inevitavelmente o da servidão. Infelizmente, este é o caminho trilhado pelo Brasil.
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por Márcio C. Coimbra, de Viena

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10 julho 2007

Ágil como uma lesma



AÇÃO ENTRE AMIGOS
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Quintanilha anula relatório de Cafeteira, que absolvia Renan. Ou seja: começa tudo de novo e presidente do Senado se dá bem.
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As respostas do caso Renan Calheiros vão demorar ainda mais a sair. Ontem, o presidente do Conselho de Ética do Senado, Leomar Quintanilha (PMDB-TO), durante o ato de nomeação da comissão de relatores da representação do PSOL contra o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), resolveu anular o primeiro parecer apresentado sobre o caso. A resolução faz com que as apurações sobre a possível quebra de decoro parlamentar recomecem praticamente do zero. Renan é acusado de ter despesas pessoais pagas por um funcionário da Construtora Mendes Júnior.
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Quintanilha teria considerado prejudicado o relatório apresentado anteriormente pelo senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que pedia o arquivamento do processo. "O senador entendeu que essa medida deixa os novos relatores do caso mais à vontade para apresentar o resultado de suas análises", explicou um assessor de Quintanilha ao Jornal de Brasília.
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O novo parecer, que vai ser elaborado pelos senadores Almeida Lima (PMDB-SE), Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES), ainda não tem data definida para ser apresentado. A expectativa é de que seja concluído após o recesso parlamentar, que só termina em 1º de agosto. Segundo Casagrande, a conclusão dos trabalhos de investigação e a votação do relatório do processo não deve ocorrer antes de 45 dias.
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Mais amplo
Para os relatores, o segundo relatório deve ser mais amplo porque vai conter não só a avaliação das consultorias jurídicas, como a conclusão da perícia realizada pela Polícia Federal sobre a documentação entregue por Renan. A PF já avisou que deve fechar as análises em um prazo máximo de 20 dias. Marisa afirma que tem conversado com os colegas para chegar a um relatório único. "Espero realizemos um relatório conjunto correto, isento e sério. Eu vou fazer um trabalho sério, para aprofundar as investigações e oferecer aos senadores do Conselho de Ética condições de votar tendo conhecimento de tudo o que aconteceu", disse Marisa, que considerou a anulação positiva.
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O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que a medida pode adiar as investigações. "Não vejo, em um primeiro momento, com bons olhos. Esse caso tem que ser respondido para os senadores e para a sociedade o mais rápido possível. O documento poderia continuar pelo menos auxiliando a base das investigações. Mas se for para trazer novos elementos e questões mais sólidas, será positivo", disse Buarque.
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Fim de prazo
Termina hoje o prazo que a Polícia Federal concedeu para que o PSOL entregue ao Conselho de Ética uma relação com questionamentos sobre o caso Renan. Já o presidente do Senado tem até o final da semana para complementar a documentação e apresentar novos comprovantes que ajudem sua defesa. As dúvidas do PSOL serão analisadas pela PF e encaminhadas para os relatores.
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Uma das questões que será levantada é a evolução patrimonial de Renan de 2002 a 2006 e das obras da mandes Júnior que foram realizadas com dinheiro público no mesmo período. De acordo com a relatora, os documentos entregues por Renan não estão completos. segundo ela, faltam primeiras vias, notas fiscais e vários recibos de algumas operações.
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"É necessário deixar claro que tipo de relacionamento Renan tinha com a Mendes Júnior", afirmou Marisa.
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Márcio Falcão
Jornal de Brasília

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A matança das FARC e o silêncio de governantes covardes



As FARC anunciaram ao mundo, no último dia 16, a morte de 11 deputados colombianos que eram mantidos reféns. Sobre o fato, seguiu-se um covarde silêncio dos apologistas globais e brasileiros dos Direitos Humanos.
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A sociedade anestesiada se cala frente aos governantes covardes e corruptos, se faz de cega e surda à doutrina gramscista a que é submetida diaria e sistematicamente. Do Observatório de Inteligência-Por Hermes Arroio D'Aguiar.
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Dos parlamentos da América Latina não lemos uma linha de solidariedade sequer sobre o assunto. Tampouco vimos imagens. Restou apenas o pronunciamento lacônico do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe e repúdio do Secretário Geral da OEA, o chileno José Miguel Insulza, pedindo licença às FARC para investigação internacional.
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OEA pedindo licença? Faça-me rir, isso é compactuar com os assassinatos. Ninguém na mídia brasileira sequer, tocou no asssunto! Isso é um absurdo...
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A Voz do Vaticano
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Ao término da missa realizada no último domingo na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI não perdeu a oportunidade. Além do tratamento interno dado pela diplomacia do Vaticano, a Sumo Pontífice classificou de “bárbaro assassinato” o desaparecimento daqueles parlamentares. Sua Santidade apelou para a libertação imediata dos reféns mantidos pelos rebeldes e a devolução dos corpos dos deputados aos parentes.
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Ao que tudo indica, vivemos em uma sociedade democrática politicamente covarde, da qual se aproveitam os cínicos oportunistas da esquerda, os omissos de toda ordem, onde assistimos passivamente o sepultamento silencioso das liberdades ao mesmo tempo que nos alimentamos das conjunturas de imoralidade e do crime, deixando que se solape a ética, a moral e a força das leis.
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(Verdade Sufocada)

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09 julho 2007

Propaganda Enganosa



“Numa sociedade livre, você pode filmar o que quiser, mas sob pressão dos investidores; nas sociedades totalitárias, desde que você filme pela cartilha do regime, há dinheiro aos montes para ser gasto” – Milos Forman.
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Entre os sustentáculos que mantêm de pé o insolvente cinema brasileiro um, em especial, ganha destaque pelo espírito de cumplicidade. Refiro-me ao papel levado adiante pela mídia e suas editorias especializadas na cobertura dos assuntos ditos culturais – na imprensa, consagrados nas páginas do chamado “Segundo caderno”. Basta olhar: no que se refere ao noticiário da área do cinema, dir-se-ia que tais espaços antes de tudo cumprem o canhestro papel de torcer e distorcer os fatos – o que soa como uma aberração, pois a função do jornalismo é informar.
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Se o amigo tem alguma dúvida a respeito, leia a crítica de filme ou a entrevista de algum cineasta caboclo. Salvo quixotesca exceção, o comentário crítico ou a entrevista tresandam o mais deslavado puxa-saquismo, cujo tom de conivência pouco serve ao leitor, ao jornalismo e ao próprio cinema.
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Desde logo, é preciso esclarecer que o jornalismo cultural é hoje peça de suma importância na engrenagem que movimenta a produção cinematográfica do país. Pelo seguinte: não tendo o cinema nacional uma platéia que o sustente como produto de lazer ou cultura; melhor ainda, não contando o filme caboclo com a adesão de um mercado capaz de manter suas piruetas formais ou o seu proselitismo “politicamente correto”, resta ao cineasta o aval dispensado pelos cadernos culturais, no qual se fia o burocrata para conceder as milionárias verbas despojadas do bolso do contribuinte. Quem desconhece a expressão “cineasta de prestígio”?
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De fato, tendo pouco valor mercadológico, fica valendo no conjunto da produção, para fins de financiamento, a entrevista concedida pelo cineasta ao caderno cultural ou o aplauso do bonequinho ao filme em cartaz assentado pela crítica.
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Com efeito, não fora o tratamento subserviente dispensado pela mídia aos tropeços fílmicos cometidos pelo já mítico Cacá Diegues, por exemplo, dificilmente ele encontraria abrigo para colocar em evidência, profissionalmente, a sua ostensiva falta de talento cinematográfico. Por isso, manobrando como ninguém os espaços concedidos pelos “companheiros” da mídia, Diegues, arauto da “vitimização” do cinema, não só sacrifica projeto atrás de projeto, como deita e rola em cima de uma retórica de ocasião, retorcendo conceitos, dados e fatos que circundam a vida do insolvente cinema nacional. (A soma de tudo, que não é pouco, permite que CD, o “Sinhozinho do cinema”, se aposse anualmente de fortunas, doadas pelas estatais, para cometer filmes pretensiosos que só fazem desperdiçar o dinheiro público. Sua última “obra”, “O maior amor do mundo”, orçado em R$ 10 milhões, não levou mais de 217 mil espectadores às salas – o que significa, além de consumado fracasso, uma demonstração sobeja da miséria moral em que vegeta a “cultura brasileira”).
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Vamos aos fatos: em reportagem do Segundo caderno de O Globo (02/07/2007), intitulada “Sufocado por Hollywood”, temos a perfeita amostra de como se processa o compadrio vergonhoso entre cineasta e mídia cultural, claro, com o objetivo de se criar um bode expiatório para justificar o fracasso da produção nacional. Em essência, a matéria diz que a soma de 41 filmes nativos lançados nos últimos seis meses não ultrapassou a casa dos 4,7 milhões de espectadores – número pífio que, vale lembrar, é derrubado por duas pornochanchadas produzidas nos anos de 1970: “Ainda agarro essa vizinha” e “A Viúva virgem” – cada uma com 2,5 milhões de ingressos vendidos.
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Na reportagem, como não poderia deixar de ser, uma cineasta tupiniquim diz ao repórter que o seu filme foi prejudicado pelo lançamento do “Homem-Aranha 3”, o arrasa-quarteirão de Hollywood, recorde de público no Brasil e nos EUA. Como os demais membros da fauna, repetindo a decoreba que serve de álibi para a própria incompetência mercadológica, ela sugere que a presença predominante do filme estrangeiro (americano) é responsável pelo desempenho medíocre do seu filme.
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Neste rondó de culpas, previamente entendido e afinadamente concertado, se estabelece entre cineastas e editorias culturais “engajadas” uma parceria fundada no engodo ideológico que visa, em primeiro lugar, a demonização de Hollywood (símbolo do capitalismo) e a necessária “conscientização” do público para a “transformação” da sociedade. A partir daí, desde o apelo à ampliação de cotas de exibição até o aumento de verbas para a produção de mais filmes “empenhados” (via bolso contribuinte) – o que vier é lucro.
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O elo desta facciosa corrente se quebra, no entanto, quando os seus integrantes sonegam três pontos auto-evidentes: 1) Que o público não é imbecil e vai ao cinema para se divertir ou, no mínimo, usufruir a verdade criativa isenta de primarismos ideológicos; 2) que Hollywood foi (e é) a fábrica que consolidou no mundo, com filmes bem-feitos, o hábito de ir ao cinema – mesmo quando os irmãos Lumière afirmaram que o cinematógrafo jamais daria certo como diversão; 3) que não se desenvolve uma verdadeira indústria de cinema com leis impositivas para beneficiar corporações que não interagem com o gosto da platéia.
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Mas as editorias culturais, empenhadas também na lavagem cerebral dos leitores, desprezam tais verdades. E os donos dos jornais, por sua vez, ignoram que as editorias culturais são mais importantes para a preservação da democracia do que os espaços destinados à política e à economia. Daí, permanecerem cegos para a propaganda enganosa que deixam correr solta. (Talvez eles venham se dar conta do fenômeno quanto os leitores baterem às portas do Procon. Ou o Estado tomar tudo).
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por Ipojuca Pontes
Publicado em 09/07/2007

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É coincidência demais. Já ultrapassou todos os limites!



Lula continua perseguido pela má sorte. Mas para tudo tem limite, até para o azar. É coincidência demais: já ultrapassou as fronteiras do razoável e do que seria aceitável, mesmo considerando-se o lamaçal em que se encontra imerso nosso sistema político.
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Quem ouviu hoje, nos telejornais, a transcrição de um pequeno trecho das conversas do Servo (dito da máfia dos caça-níqueis, ou, sei lá eu, como foi anunciado, também dos bingos, aquele jogo que Lula considerava pior do que a prostituição infantil, lembram?) com o Morelli (compadre de Lula), não pode dormir tranquilo. O tal Morelli - um colaborador, ao que parece, da “cozinha” do presidente - chega a dizer (ou dá a entender, salvo engano) que os juízes mereciam ser assassinados. Como é que um presidente da República mantém, no seu círculo mais íntimo, um sujeito desqualificado como esse (que, aliás, pelo que noticiou a imprensa, é nada menos do que um agente da sua tendência no PT, o tal “Campo Majoritário”, ou seja, a velha “Articulação”)? É esse tipo de gente que cerca o nosso presidente? E ele nunca viu nada de mais no comportamento do velho companheiro?
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Se fosse apenas um caso, vá lá. Nem me refiro ao Vavá, que chega a ser folclórico (e vai haver uma tentativa de concentrar nele as atenções para desviar os olhares do tal Morelli). Mas tem outros. Aliás, é só o que tem. Tem o Freud. Tem o Espinosa. Tem o Bargas. Tem o Lorenzetti. Tem o Delúbio. Tem o Okamotto. Tem... sei lá. Do entourage de Lula, quem sobrou (e até quando)? No comportamento de nenhum desses varões de Plutarco, Lula jamais percebeu qualquer sintoma, qualquer sinal, por menor que fosse, de sujeira?
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Isso para não falar do Dirceu, e do Silvinho, e do Luizinho e... de muitos, muitos outros que comandavam (ou ainda comandam?) a tendência de Lula no PT.
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Não tem jeito: para onde a gente olha, nas vizinhanças de Lula só tem encrenca. Assim não dá. Lula pode até ser um homem-ilhado, um santo cercado de bandidos por todos os lados. Na sua pureza, o grande líder nunca viu nada. Foi traído algumas vezes, mas - misericordioso como ele só - perdoou os que lhe fizeram mal. Não quis nem mesmo - em respeito ao cargo que ocupa - tomar a iniciativa de processar os delinquentes. Mas se for esse o caso, Lula deveria renunciar, se afastar do cargo que ocupa, pois tal falta de percepção e, vamos dizer, de sentido das pessoas, não qualifica ninguém para ser presidente da República.
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Quem é capaz de explicar tanta coincidência? Trata-se de intriga da oposição? É o neoliberalismo, insidioso, tentando atingir o pobre retirante nordestino que venceu? É o imperialismo norte-americano, quem sabe por meio da CIA, o responsável por tudo isso? São apenas mentiras urdidas pela imprensa burguesa, pelas elites que controlam os meios de comunicação? Quem ainda pode ter a cara-de-pau de sustentar versões fantasiosas como essas?
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Não dá! Entendam que é coincidência demais. Já ultrapassou todos os limites.
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Augusto de Franco
9 de junho de 2007

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07 julho 2007

Lula calou a boca de Jabor e Casoy!



TEM CHEIRO DE PERIGO NO AR
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Depois das declarações do Lula sobre "mulher deve ser dengosa com o seu homem, senão ele põe o cuecão e volta a dormir"...
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Depois da ministra do turismo, a dona Marta Suplicy mandar a população que perde vôos, "relaxar e gozar"...
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Depois que o Renan Calheiros, usar seu dinheiro (do seu imposto, caro contribuinte) para apagar suas escapadinhas de um casamento monótono...
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Depois do irmão do Lula virar apenas "ingênuo", quando confabulava nos bastidores para se apropriar da grana alheia... - Ver texto abaixo.
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Depois de tanta gente ser inocentada e até reeleita como o Valdemar da Costa Neto e outros....
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TEM CHEIRO DE PERIGO NO AR!!!
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Independente do partido político a que vocês simpatizem essa notícia é preciso divulgar e se indignar, pois voltar a ditadura será o fim da picada nesta altura de nossas vidas!!!
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Realmente estamos sob novo AI-5, neste governo do Lula. O Boris Casoy foi calado, despedido por ordem do Lula. O Jabor foi processado, condenado, calado por ordem do Lula. É um escândalo!!!
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A imprensa divulgou a sentença que condenou o Jabor a pagar indenização por danos morais, dois dias antes do Juiz assinar a sentença. Agora o Jabor foi calado na CBN. O Diogo Mainardi, além de processado, sofreu ameaças de morte no jornal do MR-8 (da base aliada do Lula). Há Medida Provisória enviada pelo Lula ao Congresso, instituindo a censura prévia aos programas de radio e TV.
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Estou gritando CENSURA PRÉVIA, inclusive aos programas jornalísticos. Os censores já estão nomeados. São muito jovens com a participação de estudantes da Universidade de Brasília (todos petistas é claro). Agora só faltam as torturas e desaparecidos. Vamos denunciar isto pela Internet e por todos os meios que pudermos.
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Arnaldo Jabor expulso da CBN!!!
- Por favor, repassem para todos que puderem!!!
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NÓS BRASILEIROS E PATRIOTAS, DEVERÍAMOS SER 160 MILHÕES DE JABORES PARA GRITAR CONTRA ESSA BADERNA POLÍTICA E TANTOS DESMANDOS QUE EXISTEM NOS PODERES DA REPÚBLICA!
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Tem cheiro de ditadura no ar!
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Leia o comentário de Dora Kramer, Estadão de Domingo:
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"A decisão do TSE que determinou a retirada do comentário de Arnaldo Jabor do site da CBN, a pedido do presidente 'Lula' até pode ter amparo na legislação eleitoral, mas fere o preceito constitucional da liberdade de imprensa e de expressão, configurando-se, portanto, um ato de censura."
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Em outro trecho:
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"Jabor faz parte de uma lista de profissionais tidos pelo Presidente Lula como desafetos e, por isso, passíveis de retaliação à medida que se apresentem as oportunidades!"
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"Não deixem de ler, reler, o texto abaixo e passem adiante"!!!!
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A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE
(ARNALDO JABOR)
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O que foi que nos aconteceu?
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No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas. Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola. A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe. Isto é uma situação inédita na História brasileira. Claro que a mentira sempre foi a base do sistema político, Infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada. Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos. Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo.
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Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações. Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar. O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz. Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder. Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, Viram-lhe as costas passam-lhe a mão nas nádegas. A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em "vítima". E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
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Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF. Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem. A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização. Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo. Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
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Está havendo uma desmoralização do pensamento Deprimo-me: "Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?". A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua. Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios. A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo Fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo. A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais Aos fatos!
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Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações. No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política. Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República. São verdades cristalinas, com sol a Pino. E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-Petistas clamam: "Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?". Sempre que a verdade eclode, reagem.
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Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista". Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não Teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas Agora é diferente. As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo-língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual. Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
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"Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades"!
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Este texto deve se transformar Na maior corrente Que a internet já viu.

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06 julho 2007

Vavá "o ingênuo"

VAVÁ
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"Ingênuo" acaba de assumir uma dúzia de significados não muito positivos moralmente. Lula disse que Vavá é ingênuo. Logo, "ingênuo" aplica-se a todos da categoria de Vavá. Mas, o que interessa é que, além de ser "ingênuo", Vavá é um grande esperto, acobertado pela máquina do governo, e tentando fazer os brasileiros de idiotas e a PF de imbecil - pode até ser que a PF aceite o papel de imbecil (nos porões do PT há razões que são impostas ainda que a própria razão as desconheça..) ou que a Justiça consagre o novo significado de "ingênuo" e, como Vavá é irmão do Presidente, decrete que o espertinho é mesmo um anjo de inocência. A farsa já está armada - o papel de idiota cabe aos brasileiros. Uma coisa fica provada: Lula tem tanto poder, que é capaz de inverter o significado de um adjetivo da Língua Portuguesa ("inculta e bela", já dizia Bilac) com algumas de suas iluminadas e improvisadas e escatológicas e sábias declarações: de agora em diante, "ingênuo" significa ser Vavá ou qualquer outro de seus companheiros (por analogia, é claro!). O pior será se os brasileiros resolverem ser "ingênuos": não haverá grana que dê conta de tanta ingenuidade e a vaca nunca mais vai sair do brejo...A Lei adverte: evite ser "ingênuo". Em caso de persistência dos sintomas, seja parente ou compadre ou amigo ou companheiro do Presidente. A moralidade recomenda: esses comentários e a matéria abaixo devem ser repassados para amigos que não são "ingênuos". Em caso de permanência da "ingenuidade", os princípios morais devem ser relembrados - sem medo de ser feliz, pois é claro que Vavá e sua turma não cometerão araquiri (isso é coisa de político japonês que tem vergonha na cara - no Brasil essa cambada escapa de todas as vergonhas - na cara e nos baixios - , com meia dúzia de afirmações de Lula e, no fim da linha (passando pela Confraria do Congresso, que decreta a inocência de todos) ainda tem STF, para livrar a cara de todos - a gente já viu esse filme "N" vezes desde 2005: não sobra ninguém - TODOS escapam pelo ralo da imoralidade.
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Sônia van Dijck

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05 julho 2007

Vem aí o comunismo



Resumo: O problema do gigantismo estatal não é apenas técnico, mas, sim, de ordem político-ideológico: o excesso de ministérios (37, ao todo), as classificações do funcionalismo, as contratações e designações da militância partidária dentro da administração pública, antes de representar uma triste herança do Estado Patrimonial tão caro ao Brasil, significa o claro avanço na etapa de “transição para o socialismo”.
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Um dos primeiros atos de Lenin depois do golpe sobre o governo provisório de Kerenski, na Rússia, em 1917, foi criar o Conselho Pan-Russo de Gestão Operária, cujo objetivo principal era empreender a imediata ocupação dos cargos públicos pelas hostes bolcheviques. Mesmo durante o período do governo social-democrata de Kerenski, Lenin exigiu que o partido infiltrasse nas repartições públicas e ministérios o maior número possível de militantes, todos credenciados a cumprir tarefas de sabotagem, espionagem e administração revolucionárias. Lenin queria, a todo custo, erigir a sua “Ditadura do Proletariado” e acreditava que só ocupando os postos públicos com membros do Partido Bolchevique, ainda que desqualificados, poderia destruir o aparelho do Estado burguês e, em seguida, controlá-lo.
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No livro “A tragédia de um povo” (Record, Rio, 1999), o minucioso historiador inglês Orlando Figes narra o episódio dantesco de um bando bolchevique que, em menos de 24 horas após a quase secreta ocupação do Palácio do Inverno por Lênin e aliados, invadiu as dependências do banco oficial e tentou convencer o gerente a entregar-lhes as chaves do cofre. Como o funcionário, perplexo, reagisse à intimidação, um dos militantes bolchevique acercou-se e, pelas costas, deu-lhe um tiro na nuca. A grana do erário público e o controle do aparato do Estado eram fundamentais para a supremacia da Revolução Russa.
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No Brasil, sem a menor necessidade de apelar para a violência armada, numa ação estratégica posta em prática desde as primeiras horas do primeiro mandato, o governo de Lula se apoderou dos cargos públicos e, gradativamente, de forma sistemática, tem sabido administrar o aparelhamento da máquina estatal com a “inclusão” em larga escala de militantes do “partido hegemônico”. - Leia-se PT.
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Em medida recente, a pretexto de monitorar o Estado e torná-lo mais abrangente, o governo federal criou 626 novos cargos comissionados, entre os quais 83 postos para funcionamento da recém-criada Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, vinculada à Presidência da República, hoje ocupada pelo professor Mangabeira Unger, o homem que acusou o governo Lula de ser “um dos mais corruptos da história”.
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Um dia antes, por meio da Medida Provisória 375, o governo federal tinha anunciado o aumento de até 139,75% nos vencimentos de 21.563 cargos de confiança, alguns com salários na órbita de R$ 10.748,73 – sem contar os adicionais ou vantagens, tais como, por exemplo, diárias de viagens, transporte e apartamentos funcionais. Segundo o Ministério do Planejamento, os gastos com os novos vencimentos chegarão à casa dos R$ 475 milhões, mas cálculos econômicos mais detidos dão conta de que o impacto sobre as despesas do Tesouro, no final, ultrapassará os R$ 600 milhões.
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O crescimento vertiginoso dos gastos públicos no governo Lula tomou proporção alarmante. Atingindo a média de 9,5%, nos anos de 1980, as despesas correntes do governo chegaram em 2006 ao incrível patamar do 30,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, na ordem aproximada dos R$ 2 trilhões – com a certeza de bater novo recorde de despesas em 2007, tal como deixa entrever as recentes contratações, o aumento de vencimentos em cargos comissionados e a contratação de terceirizados. (Sobre terceirizados, uma autêntica caixa preta, sabe-se que eles são estimados hoje em mais de 2 milhões de contratados).
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Atenta à ampliação dos gastos, a burocracia econômica do governo, por sua vez, já planeja encaminhar ao Congresso a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2008 prevendo, com o aumento da inflação, a elevação da carga tributária acima dos 40% do Produto Interno Bruto-PIB – uma violência sem precedentes a atingir o bolso do contribuinte. (À margem o fato de que a carga tributária poderá chegar aos 50% caso o fisco resolva multar o contribuinte por inadimplência).
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Neste quadro crítico, graças aos escorchantes impostos cobrados sobre renda e salários, contribuições de toda natureza e mais de duas dezenas de encargos incidindo sobre o consumo, o Brasil, em recente pesquisa promovida pela revista “Forbes”, foi incluído na lista dos países “mais infelizes do mundo”. Com efeito, o Gigante Adormecido foi classificado no Índice de Infelicidade por Impostos, entre 100 países considerados civilizados, em 13º lugar – um número duplamente agourento.
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Diante da calamitosa situação, uma Frente Parlamentar em Brasília tenta viabilizar Projeto de Lei Complementar, criando um código dos direitos dos contribuintes em âmbito nacional, com o apoio da sociedade e o respaldo de instituições públicas e privadas. As reivindicações da Frente são tímidas e quase inexpressivas diante da fúria arrecadadora do governo federal: elas objetivam impedir que o fisco continue retendo impostos a serem restituídos por mais de 128 dias, ou que faça a cobrança antecipada de tributos, como ocorre no caso do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
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Nada disso representa muita coisa, visto que o problema do gigantismo estatal não é apenas técnico, mas, sim, de ordem político-ideológico: o excesso de ministérios (37, ao todo), as classificações do funcionalismo, as contratações e designações da militância partidária dentro da administração pública, com os respectivos aumentos da carga tributária e o excesso de leis assistencialistas, etc., antes de representar uma triste herança do Estado Patrimonial tão caro ao Brasil, significa o claro avanço na etapa de “transição para o socialismo”, cuja falácia maior se sustenta na utópica promessa da criação de uma “sociedade mais justa e igualitária” – tal como imaginada pelo revolucionário Lenin que, como é sabido, levou a extinta União Soviética ao derramamento de sangue, suor e lágrimas.
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por Ipojuca Pontes em 02 de julho de 2007
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04 julho 2007

O bolivarianismo de Lula: como o PT pretende fazer da Rede Globo a sua RCTV



Considero o texto que vai a seguir um dos mais importantes já publicados neste blog. Nunca fiz isto, mas faço agora: reproduzam-no por aí, passem adiante, façam com que se multiplique. Ele identifica um método de ação do governo Lula, do chavismo à moda da casa. Denuncio aqui os instrumentos a que pretende recorrer o governo para implementar entre nós o bolivarianismo light. Porque o PT sabe que não pode fazer da Rede Globo a sua RCTV, resolveu estrangular a emissora financeiramente. No mundo ideal do petismo, devemos ficar todos subordinados à TV de Franklin Martins, que não precisa do mercado para existir, ou à TV Record — que, se ficar sem anunciantes, jamais ficará sem a Igreja Universal do Reino de Deus, dona do partido do vice-presidente e de Mangabeira Unger, aquele secretário que fala uma língua mais incompreensível do que a do Espírito Santo quando baixa em Edir Macedo — deve baixar, eu suponho. Também vou me penitenciar. Dizem que sou arrogante, que nunca assumo um erro. A segunda parte, ao menos, é mentirosa. Errei, sim. Errei na única vez em que apoiei, ainda que parcialmente, uma proposta do governo Lula. Fui enganado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Uma recomendação: eis um nome do governo Lula que deve ser visto com muito mais cuidado.
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Ufa! A introdução já ficou longa demais. Como sabem, o governo quer limitar o horário da propaganda de cerveja na televisão. E também enrosca com o seu conteúdo — Temporão, por exemplo, invoca com a tal “Zeca-Feira”. Mais: diz que a publicidade glamouriza o consumo do produto... No programa Roda Viva eu lhe disse que era favorável à limitação de horário para a propaganda, mas contrário a que o governo se metesse no conteúdo publicitário. Ora, isso seria nada menos do que censura. E o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária é um órgão que funciona, sim, senhores! Só falta agora a gente ter um Romão Chicabom também na Saúde...
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É claro que a limitação da publicidade acarretaria uma diminuição de receita para as emissoras de TV. "Fazer o quê?", pensei. "Aconteceu isso quando se proibiu a propaganda de cigarros; que procurem novos nichos, novos produtos, novas fontes de receita". Eu, o liberal tolo diante de um petista... Nova pretensão anunciada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deixa evidente que a limitação da propaganda de cerveja tem mais a ver com a saúde do governo Lula do que com a saúde dos brasileiros. Eu passei a considerá-la parte de uma estratégia para asfixiar as emissoras que dependem do mercado para viver: que não têm estatais ou igrejas de onde tirar a bufunfa. Fui um idiota. Não apóio mais. Penitencio-me.
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A Anvisa, órgão subordinado ao Ministério da Saúde, agora quer limitar ao horário das 21h às 6h a propaganda de alimentos considerados poucos saudáveis, "com taxas elevadas de açúcar, gorduras trans e saturada e sódio" e de "bebidas com baixo teor nutricional" (refrigerantes, refrescos, chás). Mesmo no horário permitido, a propaganda não poderia conter personagens infantis e desenhos. Segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), isso representaria um corte de 40% na publicidade do setor, estimada em R$ 2 bilhões em 2005. Dos R$ 802 milhões que deixariam de ser investidos, aos menos R$ 240 milhões iriam para a TV — a maior fatia, suponho, para a Rede Globo.
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Virei caixa dos Irmãos Marinho agora? Não! Virei guardião da minha liberdade. É evidente que se tenta usar a via da saúde para atingir o nirvana da doença totalitária. É evidente que estão sendo criadas dificuldades para as emissoras — e, a rigor, nos termos dados, para todas as empresas que vivem de anúncios — para vender facilidades. O ministro Temporão, que ainda não conseguiu fazer funcionar os hospitais (sei que a tarefa é difícil; daí que ele deva se ocupar do principal), candidata-se a ser o grande chefe da censura no Brasil. Na aparência, ele quer nos impor a ditadura da saúde; na essência, torna-se esbirro de um projeto para enfraquecer as empresas privadas de comunicação que se financiam no mercado — no caso, não o mercado do divino ou o mercado sem-mercado das estatais.
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Imagine você, leitor, que aquele biscoito recheado (em SP, a gente chama “bolacha”) que sempre nos leva a dúvidas as mais intrigantes (Como as duas de uma vez? Separo para comer primeiro o recheio? Como o recheio junto com um dos lados?) seria elevado à categoria de um perigoso veneno para as nossas crianças — mais um querendo defender as crianças! —, que serão, então, protegidas por Temporão desse perigoso elemento patogênico. Mais: mesmo no horário permitido, a propaganda teria de ser uma coisa séria, né? De bom gosto. Sem apelo infantil. O Ministério da Saúde é uma piada: quando faz propaganda de camisinha, sempre recorre a situações que simulam sexo irresponsável. Mas não quer saber de desenho animado em propaganda de guaraná. A criatividade dos publicitários, coitados, teria de se voltar para comida de cachorro. Imagine o seu filho, ensandecido, querendo comer a sua porção diária de Frolic, estimulado pela imaginação de publicitários desalmados.
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Assim como o governo pretendia impor a censura prévia na presunção de que os pais são irresponsáveis, agora quer limitar a propaganda de biscoito e refrigerante porque as nossas crianças estariam se tornando obesas e consumistas.
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Estupidez
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A proposta não resiste a 30 segundos de lógica. É evidente que biscoito não faz mal. Biscoito não é ecstasy. Em quantidades moderadas, de fato, não havendo incompatibilidade do organismo com os ingredientes, até onde sei, faz bem. Se o moleque ou a menina comerem um pacote por dia, acho que tenderão a engordar. Acredito que há um limite saudável até para o consumo de chuchu... Ora, carro também mata. Aliás, acidentes de automóveis são uma das principais causas de morte no Brasil. A culpa, quase sempre, é da imprudência do motorista ou das péssimas condições das estradas. Nos dois casos, é preciso usar/consumir adequadamente a mercadoria. A Petrobras é uma grande anunciante — e certamente estará no apoio à TV de Franklin Martins. Os produtos que ela vende poluem o ar e aquecem o planeta (sou de outra religião, mas dizem que sim...). A publicidade, então, deverá estar sujeita a severas limitações?
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Uma pergunta: água entra ou não na categoria das “bebidas com baixo teor nutricional”? O ridículo desses caras é tamanho a ponto de propor limites à propaganda de água? Ela alimenta mais ou menos do que um copo de coca-cola ou de mate? E de lingüiça, pode? A gordura animal em excesso também faz mal à saúde. Quem garante que o sujeito não vai consumir o produto todos os dias, até que as suas artérias se entupam? Não ande de moto. Há o risco de cair. Numa bicicleta, você pode ser atropelado. E desodorizador de ambiente do moleque que quer fazer “cocô na ca-sa do Pe-dri-nho”? Pode ou não? Não fere a camada de ozônio?
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Nazistas
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Observem: se isso tudo fosse a sério, fosse mesmo com o propósito de cuidar da saúde dos brasileiros, já seria um troço detestável. Sabiam que os nazistas foram os primeiros, como direi?, ecologistas do mundo? É verdade: não a ecologia como uma preocupação vaga com a natureza, mas como uma política pública mesmo. Hitler gostava mais de paisagem do que de gente, como sabemos. Eles também tinham uma preocupação obsessiva com a saúde, com os corpos olímpicos. O tirano odiava que se fumasse perto dele, privilégio concedido a poucos. Mas o mal em curso não é esse, não.
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A preocupação excessiva do governo nessa área, entendo, é também patológica, mas a patologia é outra. Por meio da censura prévia — de que foi obrigado a recuar — e da limitação à publicidade de vários produtos, pretende é atingir gravemente o caixa das empresas de comunicação, que fazem do que conseguem no mercado a fonte de sua independência editorial. Ora, é claro que, sem a publicidade da cerveja, dos alimentos e do que mais vier por aí, elas ficam, especialmente as TVs, mais dependentes da verba estatal e do governo.
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O raciocínio é simples: vocês acham que a porcentagem da grana de estatais no faturamento global é maior numa Band ou numa Globo? Numa Carta Capital ou numa VEJA? No Hora do Povo ou no Estadão (a propósito, veja post abaixo)? Os petistas não se conformam que o capitalismo possa financiar a liberdade e a independência editoriais. Quer tornar essas grandes empresas estado-dependentes. Quanto mais se reduz o mercado anunciante — diminuindo, pois, a diversidade de fontes de financiamento —, mais se estreita a liberdade.
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Golpe
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Trata-se, evidentemente, de um golpe, mais um, contra a imprensa livre. E por que digo que o alvo é a Globo? Porque, afinal, ela concentra boa parte do mercado publicitário de TV — é assim porque é melhor e mais competente, não porque roube as suas “co-irmãs” — e porque, no fim das contas, o que importa mesmo a Lula é aparecer bem no Jornal Nacional. E ele deve considerar que isso é tão mais fácil de acontecer quanto mais ele disponha de instrumentos para tornar difícil a vida da principal emissora do país. Acho que vai quebrar a cara.
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E Temporão, tenha sido ou não chamado à questão com esse propósito, tornou-se o braço operativo dessa pressão. Curioso esse ministro tão cheio de querer impor restrições do estado à vida e às opções das pessoas. É aquele mesmo que já deixou claro ser favorável à descriminação do aborto até a 14ª semana porque, parece, até esse limite, o feto não sente dor, já que as terminações nervosas ainda nem começaram a se formar. É um ministro, digamos, laxista em matéria de vida humana, mas muito severo com biscoitos. O que faço? Recomendo a ele que tenha com as crianças que estão no ventre o mesmo cuidado que pretende ter com as que querem comer Doritos?
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Eis aí o caminho do nosso bolivarianismo. A terra está amassada pelo discurso hipócrita da saúde. Farei agora uma antítese um tanto dramática, cafona até, mas verdadeira: essa gente finge cuidar do nosso corpo porque quer a nossa alma.
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PS: Reitero: divulguem este texto, espalhem-no na Internet, montem grupos de discussão no Orkut, passem a mensagem adiante, mobilizem-se.
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Reinaldo Azevedo
Quarta-feira, Julho 04, 2007

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