SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

Minha foto
Nome:
Local: Belo Horizonte, MG, Brazil

Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

07 dezembro 2006

Governo perde no primeiro teste da nova base aliada


07.12, 10h18
Correio Braziliense

.
O pefelista baiano Aroldo Cedraz venceu ontem a eleição para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União, vago desde a aposentadoria de Adylson Motta. O resultado da disputa representa não somente uma derrota fragorosa impingida pela oposição ao governo. É também uma pequena vingança do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), padrinho político do novo ministro, contra o PT, que o derrotou na eleição para o governo da Bahia.
.
Cedraz ganhou a indicação para o TCU com 172 votos de 382 presentes. Em seguida, veio Paulo Delgado (PT-MG), candidato apoiado por todos os partidos aliados do governo. Ele obteve 140 votos. Como, em tese, a candidatura de Delgado era defendida por 342 parlamentares, o resultado da votação significa com prova matemática que o governo foi traído por sua própria base de apoio.
.
A busca pelos culpados da derrota começou imediatamente após o anúncio do resultado. De um lado, pefelistas e até alguns tucanos se cumprimentavam com tapinhas nas costas, sorriso aberto no rosto. Do outro, petistas cochichavam entre si dentro e fora do plenário. “Foi o PMDB”, acusava um. “O PMDB e o PL”, completava outro. “Foi muito ruim para nós o que aconteceu hoje aqui”, concluía um terceiro.
.
Retirada
.
Durante o dia, os articuladores do governo tinham conseguido algo impensável. Dos cinco candidatos de partidos da base, quatro — Luiz Antônio Fleury (PTB-SP), Osmar Serraglio (PMDB-PR), o ex-deputado José Antônio Almeida (PSB-MA) e o secretário-geral da mesa, Mozart Viana, lançado pelo PSC — se retiraram da disputa em favor de Paulo Delgado. Simbolicamente, portanto, todos os partidos aliados votariam juntos. Se isso acontecesse, a vitória do petista seria tão certa quanto arrasadora.
.
Ocorre que a disputa pelo TCU foi contaminada pela eleição para a presidência da Câmara, marcada para fevereiro, mas que já provoca intensa guerra nos bastidores da Casa. Anteontem, o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), lançou-se candidato. Mas o PMDB elegeu a maior bancada da próxima legislatura e se julga no direito de reivindicar o cargo. O atual presidente, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), por seu lado, gostaria de continuar e conta com a preferência declarada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
.
Assim, parte da bancada peemedebista teria mesmo votado em Cedraz contra Delgado e ajudado a derrotar o governo. Seria um recado para a negociação sobre a presidência da Câmara e também o reconhecimento da articulação intensa da bancada da Bahia em favor do pefelista. Já eleito, Cedraz procurou serenar os ânimos. “A vitória foi do PFL e da Bahia, mas disputa é pluripartidária, não tem nada de vingança, nem de traição”, disse ao Correio. Também concorreram o tucano cearense Gonzaga Mota (50 votos) e o pedetista mineiro Ademir Camilo (20 votos).