SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

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Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

21 janeiro 2007

Mal de Chávez

Segundo a ONU, a onda nacionalista já afeta a América Latina: em 2006, houve redução dos recursos investidos na Venezuela, Bolívia e Equador
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Fidel Castro já tem um substituto, não em Cuba, mas na Venezuela. Ao assumir o terceiro mandato, que vai até 2013, o coronel-presidente Hugo Chávez, mordido pela mosca azul, bradou, como Fidel e Guevara, ao tomarem Cuba, em 1959: “Pátria, socialismo ou morte”. Os dois tinham o peso da história e o sonho de mudanças na ordem mundial, característica da época. Chávez é um populista medíocre, autoritário, desses que periodicamente surgem na América Latina. Tem 63% de apoio popular e controla 100% do Congresso Nacional e do Judiciário. Quer mudar o nome do país para República Socialista da Venezuela, anuncia a nacionalização dos setores de energia e telecomunicações – sem esclarecer se haverá indenizações –, o fim da autonomia do Banco Central e o fechamento da rede de televisão particular RCTV, em mais um ataque à liberdade de expressão. Seu esporte preferido é atacar os Estados Unidos e seu ídolo, Simon Bolívar, serve de referência para o que chama de “revolução bolivariana, o socialismo do século 21”.
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A Venezuela tem 26,6 milhões de habitantes, é monoprodutor, só tem petróleo, a sétima reserva mundial. Por falta de tecnologia, entregou a exploração para empresas norte-americanas, inglesas, francesas. Companhias alemãs, italianas e espanholas também têm interesses lá. O grande comprador de seu óleo é exatamente os EUA, do qual adquire, em contrapartida, máquinas, equipamentos e peças de reposição. Nesse momento, a Petrobras tem projetos junto com a PDVSA, a Petrobras venezuelana. Não sei se os manterá, pós-Morales e agora. Em que pese a riqueza potencial, a população é muito pobre. Não houve processo consistente de crescimento econômico nem distribuição de renda. Uma elite corrupta se beneficiou das relações com o Estado e os exploradores do petróleo. Chávez deseja estatizar tudo para, ele mesmo, fazer a repartição das vantagens sociais, num método assistencialista que não garantirá progresso futuro, já que o dinheiro da commodity é um fluído que sai pelo ralo e não deixa nada, a menos que seja bem usado para erguer desenvolvimento sustentado. Nos oito anos de seu governo, a situação da população piorou, o número de empresas caiu e a inflação chegou aos 17% ao ano, uma das maiores do mundo, mesmo sob controle rígido de preços.
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O mal de Chávez vai se expandindo pelo organismo da América Latina, porque, ao estatizar setores, nacionalizar empresas, não respeitar leis, quebrar contratos, afasta os investidores. Aplicadores vêem a região como um todo e, sejam financistas ou empresas, fogem da insegurança jurídica que esse tipo de governo transmite. Segundo estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o fluxo de investimentos no mundo, a onda nacionalista já afeta a América Latina: em 2006, houve redução dos recursos investidos na Venezuela, Bolívia e Equador. O documento relata que “alguns países latino-americanos vêm promovendo mudança significativa em suas políticas econômicas visando maior papel do Estado e mudanças políticas que afetam diretamente indústria e investidores estrangeiros, em particular no setor de recursos naturais”. Aí estão Hugo Chávez, Evo Morales, com suas nacionalizações truculentas, e a expectativa em torno do novo presidente do Equador, Raphael Correa, que é da mesma linha. A queda na América Latina foi de 4,5%, incluindo a Colômbia. O Brasil ficou bem posicionado, com crescimento de 5,9% e total de US$ 16 bilhões de entradas.
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A questão dos recursos externos não pode mais ser vista com viés ideológico, e sim pragmático, no limite das leis e dos interesses nacionais. O Brasil, por exemplo, precisa da poupança externa para complementar a poupança interna insuficiente e investir para crescer o Produto Interno Bruto (PIB), viabilizar novas empresas, fortalecer as já existentes, gerar emprego e renda. Por que ter medo do mundo? Inserção internacional soberana, crescimento econômico com justiça social, democracia e liberdade, esses, sim, são valores modernos. A prática do comunismo e do socialismo deixou suas marcas de fracassos, que até hoje estão à vista. Basta ir lá ver. Ainda há tempo.
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Outro aspecto relevante é que o presidente da Venezuela está criando instabilidade na região, ao participar, como motivador, de novo eixo que surge contra os EUA. Para o Brasil, o recomendável é uma política de boa vizinhança.Temos dificuldades internas e boas chances de resolvê-las, sem entrar na linha de fogo de terceiros. O que nos cabe é transmitir aos olhos do mundo o diferencial competitivo de um grande país e não de uma republiqueta rebelde. Devemos ter claras as linhas de defesa do interesse nacional, dos recursos naturais, das fronteiras, da liberdade no posicionamento sobre qualquer assunto e no respeito à autodeterminação dos povos. Trapalhadas de vizinhos menos preparados não podem perturbar nosso destino no concerto das nações
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Deusdedith Aquino. Jornalista

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Vamos esperar que o BOM SENSO não falte aos nossos políticos diante desse quadro...

(Bianca)

1:00 AM  

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