SOMOS INFELIZES PORQUE NÃO APRENDEMOS A VOTAR!

Faltava tão pouco para atingir esse sonho... Educação, Saúde e Segurança! Tão pouco, mas ao mesmo tempo impossível enquanto eles¹³ burocráticos se agarram nas Estatais, verdadeiros cabides de empregos e corrupções, nós... Vamos agüentando! - PRIVATIZAÇÕES? Hummm! Por enquanto jamais! Ensina o petismo esperto e oportunista: - é para a "companheirada!" - Bando de lesa pátria!

Minha foto
Nome:
Local: Belo Horizonte, MG, Brazil

Sou uma pessoa que não acredita mais numa parte do povo brasileiro, infelizmente essa parte escolheu Lula pela segunda vez consecutiva para governar o Brasil. Depois dos diversos escândalos promovidos pelo seu partido o PT e pelo eleito. Mentiram, fez-se vítima e enganou o povo muito mal informado sobre o primeiro mandato e, com seu discurso "mequetrefe" de "pai do povo", chegou onde queria! Nunca em toda minha vida pude presenciar sem fazer nada, tamanha desgraça que assolou o Brasil. Portanto, recuso-me a aceitar essa autoridade! Por muito menos Collor foi impedido!

13 fevereiro 2007

Grande Mídia e grande público

As costas da imprensa são tão largas quanto é largo o peito de determinados formadores de opinião e seus veículos. Alguns, aliás, são meio disformes com suas costas largas, peito amplo e cérebro pequeno. Deformam as consciências; deprimem os padrões culturais; criam hoje os mitos que lhes convêm para derrubá-los amanhã quando já não servirem mais; estimulam o relativismo e atacam os valores morais; servem ao patrão estatal da vez, e por aí afora. Tais acusações são tão corretas quanto provavelmente sejam corretas outras suspeitas em que se envolvem. Mas o mesmo dedo acusador que aponta com precisão as culpas da mídia dá sinais de ser uma bússola desorientada quando se trata de vasculhar a própria conduta.

A moderna comunicação é um canal de duas vias onde o público desempenha o papel mais importante e onde os fenômenos de ação e reação constituem a cadência permanente (note-se, a propósito, que a omissão é uma forma bem medida de reação). E aí, cabe indagar (especialmente àqueles cuja consciência permite identificar os malefícios causados pela irresponsabilidade social de tais veículos): quais são reações pessoais perante o problema? Como interage? Em que sua atitude difere daquela adotada pelos consumidores menos sensatos ou omissos? Quantas vezes tornou conhecidas suas divergências (ou mesmo seu apoio quando merecido)? A propósito, a que veículos de comunicação concede seu estímulo, assinatura, leitura, audiência ou patrocínio?

Nos países onde a opinião pública tem boa noção de seu valor e força, manipulações e abusos do tipo que ocorrem entre nós são rapidamente corrigidos. Por isso, estou cada vez mais convencido de que, com freqüência, as vítimas somos co-responsáveis pelos males a que nos submetem, pois bastariam, em muitos casos, vinte ou trinta manifestações por telefone, carta ou telegrama para modificar as coisas.

Tenho por hábito contestar, imediatamente, sempre que percebo algo que merece ser reprovado. Ademais, é comum que pessoas me telefonem ou escrevam pedindo que me manifeste sobre tal ou qual assunto. Fico feliz com isso e por vezes atendo também a esses pedidos. Mas não posso deixar de registrar que a reação de muitos é bem mais eficaz do que a expressão de um só. Gostaria de ter mais parceiros nesse “ministério do protesto”.

Percival Puggina